Arranha-se-me a garganta.
Um fogo rebelde vai alastrando pelo pescoço.
Um trago fica preso.
Engolir torna-se penoso.
Desconheço o motivo, se são as bactérias ou os vírus.
Uma certeza me assiste, o enervamento em que me deixo cair agrava a situação.
Reuno tropas num esforço hercúleo e ensaio uma inspiração mais demorada, sustenho até ao limite e expiro demoradamente.
Foco-me na repetição de cada respiração, alertando-me para a mínima distração.
Tento esquecer o calor inesperado da ligação entre a cabeça e o tronco.
Nesta controle do nervosismo, pelo menor batimento cardíaco, através do verbo respirar, a mente escapa-se-me.
Sem autorização, o pensamento conduz-me a ti e a concentração esvai-se.
Que hei-de fazer?
Continuo nervosa e ingovernável.
Há dias assim... mas no meu caso, o mar normalmente cura.
ResponderEliminarSimplesmente lindo! :)
ResponderEliminarPosso fazer-te uma pergunta? Como colocas música no teu blog?
Beijinho!
Até arrepia!
ResponderEliminarLindo! (:
ResponderEliminarTodas nós temos momentos desses...
ResponderEliminarTu escreves bem, pena a ansiedade e o nervosismo latente. :)
ResponderEliminarAcho que isso só se cura mesmo com um beijinho...
ResponderEliminarAí vai um...!
Lindo. Gostei do teu blogue e agradeço a visita :p
ResponderEliminarque bonito :$$
ResponderEliminarHá dias menos bons... Abracinho apertado. Beijinho
ResponderEliminarObrigada por teres gostado **
ResponderEliminarO outro blog http://youlightupmydarkness.blogspot.pt/
Esses pensamentos transgressores, "desobedientes", que escapam à revelia da nossa vontade...
ResponderEliminar;)
Uma imaginação enorme nesta vertiginosa disfagia!
ResponderEliminarAbraço, querida amiga