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sábado, 18 de agosto de 2012

Morres ?

E porque 'estar morto é o contrário de estar morto', parece-me ser esta a frase da 'nossa' pensadora do jet-set, pergunto-me: quem morre?
A querida amiga Blackye partilhou a resposta da Martha Medeiros comigo.
Como nunca conseguiria expresar-me tão bem deixo que fale por mim e para mim:
(E tu! Morres?)

"QUEM MORRE?

Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos...

Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ"
Martha Medeiros

Chegou o amigo aflores e enriqueceu a temática:

Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece,
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.


Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

.....
(Pablo Neruda?)

Obrigado!

20 comentários:

  1. Concordo.
    Mas acho que os outros morrem na mesma...*

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  2. Maravilha e Martha é ótima.Adoro e ela é da minha cidade!!beijos,chica

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  3. Sabes que gosto muito deste poema da Martha? acho uma maravilha.
    Bjs

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  4. Morre lentamente,
    quem evita uma paixão,
    quem prefere o negro sobre o branco e
    os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
    sorrisos dos bocejos,
    corações aos tropeços e sentimentos.

    Morre lentamente,
    quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
    quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
    quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

    Morre lentamente,
    quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

    Morre lentamente,
    quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
    não pergunta sobre um assunto que desconhece,
    ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.


    Evitemos a morte em doses suaves,
    recordando sempre que estar vivo
    exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

    .....
    (Pablo Neruda?)

    Tudo de bom.

    ResponderEliminar
  5. Olá, Pérola!
    A grande beleza da vida é poder renascer todos os dias. Só está vivo quem se renova!
    Muitos beijos!

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  6. Querida Pérola...antes de mais, obrigada por teres partilhado o poema.
    Depois, deixa-me só fazer dois reparos:
    a frase dessa grande ilustre personalidade do jet-set (ironia óbvia) foi "estar vivo é o contrário de estar morto" - houve um engano da tua parte na frase.
    Depois, o segundo poema é atribuído erradamente na internet fora a Pablo Neruda, mas é da escritora que aprecias, Martha Medeiros.

    http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,falso-poema-atribuido-a-neruda-e-da-brasileira-martha-medeiros,306181,0.htm

    Beijinhos*

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  7. Lindo Lindo lindo, a Martha tem toda a razão!! Não poderia dizer melhor ;)

    Beijinho*

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  8. Concordo. Morre quem não aproveita todos os momentos como se fossem os últimos.

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  9. @ Pérola
    @ Blackye

    A atribuição errada de autoria de determinados poemas (ou outro tipo de trabalho literário) é infelizmente, algo antigo e que lamentávelmente ainda continua e cresce como um vírus.
    Ás vezes ficam só pela falsa autoria, outras vezes o escândalo é maior chegando ao ponto de alterar o conteúdo do texto.

    No caso do texto inserido e porque tive dúvidas, deixei um (?) no mesmo, não querendo com isso tirar os direitos da referida autora, mas sim uma chamada de atenção para todos aqueles que desta ou outra forma continuam a partilhar textos da autoria de terceiros.

    Óbvio que desta vez, o desconhecimento/dúvida era da minha parte, o que agradeço desde já a ajuda preciosa para eficaz esclarecimento.

    Nem a autora do texto nem o 'falso' autor, fazem parte das minhas preferências, mas, como diz o velho ditado, «o seu a seu dono» e «aprender até morrer».

    Este é, o 'outro lado' da net... aquele enorme mar, nem sempre de boa navegação e que necessita de atenção e cuidados, muitas vez, redobrados.

    Tudo de bom.

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  10. ♡¸.°.¸♫♫♪

    Os poemas são muito, muito bonitos.
    Bom domingo!
    Boa semana!
    Beijinhos.

    ♡彡♫♪°.¸.•°`

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  11. Oh obrigada =D
    Claro que podes, estás à vontade!

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  12. A morte da alma é a pior. Gostei da reflexão!
    Um abraço.

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  13. Concordo, morre lentamente quem não vive! Quem não vive em prol da sua felicidade e da felicidade dos que nos rodeiam.

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  14. A outra do jet set diz que "estar morto é o contrário de estar vivo".
    Está morto quem não lê, quem não viaja (ainda que seja só nas asas da imaginação), quem não se renova, quem não se reinventa, quem não ama, quem não tem fúrias, quem não se indigna, quem aceita o inaceitável e se submete, quem não chora, quem não sente, quem não se interroga...há tantas maneiras de estar morto, preso numa não existência...

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