A casa da herdade encheu-se de alegres sorrisos e esfuziante alegria com o regresso das meninas já mulheres.
Teles e a esposa não ocultavam o contentamento em voltarem à companhia das suas filhas. Claro que Samara era uma filha, nunca o questionaram a partir do momento em que a acolheram nos seus frágeis dezasseis anos.
Os rapazes Tavares juntavam-se amiúde às raparigas e a algazarra não era passível de ser ignorada.
Samara, mais calma com a ausência de horários, começava a ouvir-se. Tinha adiado a 'arrumação' de sentimentos aguardando a serenidade suficiente para não tropeçar.
A vida tinha-lhe ensinado essa prudência e amadurecera-a talvez demasiado cedo.
Sabia que a família se encontrava acampada no local costumeiro, mas ninguém procurou. Adivinhava a inevitabilidade dos conflitos.
Por seu lado, Luís continuava a sua corte que não a deixava indiferente.
Naquela manhã radiosa, Samara ocupada em mimar a égua que lhe tinha sido ofertada no último Natal sentiu alguém que a agarrou por trás.
Mesmo não virando a cara, reconheceu, de imediato o seu amigo bem disposto Luís.
O riso contagiante iluminou-lhe o rosto. Virou-se de frente para ele. Não lhe soltando a cintura, olha-a nos olhos como só os apaixonados entendem. Samara retribui o olhar e naquele momento todas as dúvidas se dissiparam.
Era ele!
Sempre gostara dele e de que forma. Nunca o tinha admitido nem para si própria.
Naquele instante soube-o duma forma que lhe retirava a força das pernas.
(continua)
Amiga gostei pois sei que só escreve coisas criativas, mas preciso acompanhar os outros capítulos pra entender, eu chego lá qdo tiver mais tempo nas férias. Bjs
ResponderEliminarVou ficar à espera dos próximos capítulos!
ResponderEliminarOLá Perola.
ResponderEliminarFico curiosa pelo resto da historia.
Beijinhos grandes.
Tão lindo !......
ResponderEliminarSerá que se beijaram !....
Beijinhos
O cupido acertou!
ResponderEliminarSerá que vencerá ?
Beijos.