Há tendência generalizada para fazer balanços, visitar o passado, retirar lições e tomarmos resoluções para o futuro.
Seja em época de final de ano, datas de aniversários ou simplesmente quando uma tempestade qualquer nos avassala e faz estremecer.
Poderemos gostar ou talvez não, desta paragem introspectiva que poderá ser bastante analítica.
Analisamo-nos, traçamos novas metas e metemo-nos a caminho.
Não podemos esquecer as 'pessoas-rochedos' cujas certezas têm tanto de inabalável quanto as suas vidas de rotineiro e previsível dentro do permitido pelo Universo em constante mudança.
Ainda que mal comparada, a Vida é uma espécie de Contabilidade.
Com os acontecimentos a sucederem-se é inevitável surgirem produtos, os tais efeitos mais ou menos mensuráveis.
Entre 'Deves' e 'Haveres, débitos e créditos sempre sobra um resultado.
Lucro ou Prejuízo, depende de quem analisa e do analisado.
Um dos itens mais importantes nestas listagens são as pessoas.
E na contabilidade individual o número de pessoas que passaram pelo nosso privadíssimo campo amoroso.
Será que ainda guardamos a 'documentação' de todos aqueles/as por quem o nosso coração bateu mais forte?
A memória é coisa estranha.
Lembramo-nos tantas vezes de pormenores insignificantes.
Quer-me parecer que na escrituração dos afetos de cariz mais intimo podem existir contagens que se resumem a folhas em branco ou páginas que dariam para encadernar e formar tomo de volume enciclopédico.
Mais cedo ou mais tarde, realizamos contabilidade, começamos a contar pelos e dedos e como se isso não bastasse gostamos de projectar para o futuro.
Como será?
Os solitários elaboram 'orçamentos', esperançosos nas suas previsões.
E afinal, quantos/as foram?
Com maior ou menor relevância se deixou marca, recordação, tem de entrar na contagem.
Já contabilizaram o amor nas vossas vidas?
Ela não foi ao médico.
ResponderEliminarEla tem problemas de coração e então nós ficamos sempre com medo quando isto acontece...
Amor contabilidade
ResponderEliminarAlguém assim lhe chamou
Viver a vida em liberdade
E feliz quem sempre amou!
Gosto mais de lhe chamar
Amor ardente
Quando começa a faiscar
Energia incandescente!
Bom fim de semana para ti,
amiga Pérola,
um beijinho
Eduardo.
Olá, Pérola!
ResponderEliminarGosto muito da forma como aborda alguns, a maioria, dos assuntos da alma.
Nós temos boa memória, eles, péssima.
Pois, eu e a contabilidade nunca nos entendemos, embora tenha boa memória.
Muitos ou poucos, penso eu, todos tiveram a sua importância, mas o amor, a paixão é o que sustenta a minha vida.
Beijo da Luz.
Eu entendo o que dizes e faz todo o sentido, só que a palavra contabilidade eu costumo dizes que com o amor não podemos fazer contas ou então deixa de sê-lo, mas gostei desta forma de ver a vida, como tempre tens uma forma de escrever precisa e inteligente
ResponderEliminarbeijinhos
Gostei de ler!
ResponderEliminarEu faço a minha contabilidade todos os dias. Antes de adormecer.
ResponderEliminarSim, Já contabilizei o amor por diversas vezes ;)
ResponderEliminarBjs
Sim, Já contabilizei o amor por diversas vezes ;)
ResponderEliminarBjs
tudo na vida são números, logo contáveis, não é?? beijinhos:)
ResponderEliminarOlá Pérola
ResponderEliminarAdorei a reflexão.
Uma ótima noite para vc...
AMIGA da MODA by Kinha
O amor não se contabiliza. Ou existe, ou não existe... Beijinho.D
ResponderEliminarÉ contabilidade que não me escapa.
ResponderEliminarRecordo tanto os maus como bons momentos.
Todos deixaram marca!Fazem parte do "mar da vida".
Beijinhos.
Ai este tema...
ResponderEliminarnem me atrevo a fazer tal contabilidade... daria um saldo muito pequenito... :((
Beijinho