Já te contei?
Do aperto no meu 'eu' quando te adivinho por perto...
Do poder da tua voz nas minhas entranhas...
Do arrepio delicioso no sabor de teu beijo...
Não me peças para parar!
Quero contar-te...Tudo!
Oh!
Se tal fosse possível...
ficarias senhor do Universo do meu amor.
Ouve!
Já te contei?
Da mansidão das tuas mãos, dos teus dedos, que me abrasam?
Do teu olhar guloso que me desarma em guerra perdida...
Do teu querer insaciado, insano, cura das minhas demências...
Vem!
Escuta-me no silêncio da nudez de mim, do meu pensamento.
Atende-me este gemido que reclama mais e mais.
Ausculta-me os batimentos descompassados, tornando-me vulcão incontrolado.
Tanto sentir que se transvia nesta fúria de tudo querer contar.
Já te contei?
Da ternura esboroada que se derrama de nós...
Das migalhas sorvidas na boca que nunca se cansa...
Das pétalas que solto quando me chamas de 'querida'...
Já te contei?
Da alma nua que sou eu em ti...
Adorei! Lindo mesmo!
ResponderEliminarconcordo plenamente :)
ResponderEliminarBj
Olá amiga Perola
ResponderEliminarVenho aqui agradecer a sua participação e muito mais ainda em ter nos seguido.
Gostei do seu espaço desde o título dele, seja muito bem vinda e contamos com a sua participação em outras gincanas
Abraços,
RioSul
Que bela declaração! Adorei...!
ResponderEliminarLindo..apaixonante....
ResponderEliminarÉ muito bem ler o que escreves.
Beijinhos
Quando esse eu poético se proclama assim em palavras, que fará na alma!
ResponderEliminarMuito lindo, querida Pérola
Grande abraço
Querida Pérola, deliciosa esta declaração de amor! Gostava de escrever com a mesma mestria... delicias-me. :)
ResponderEliminarBeijinhos grandes.
Ele sabe...sente...
ResponderEliminarBela e intensa declaração de amor!
Beijinhos.
Já te contei,
ResponderEliminaro que foi não me lembro
nua não te encontrei
de ti saudades tenho!
Estou aqui para te visitar
e para te desejar boa noite
sonhei te encontrar
não me lembro onde foi!
Não sei se foi à beira mar
ou se foi na floresta
contigo sonhei dançar
no baila da aldeia no dia da festa!
Ouvi os foguetes estalar
pensei que era a guerra
quando estive no Ultramar
muito longe da minha terra!
Estaria eu a sonhar
na noite escura com medo
com saudades de regressar
me ver livre daquele degredo!
Mas, vou terminar
a conversa já vai longa
contigo não andei a dançar
nem ao sol vi a tua sombra!
Não me contaste não
da ternura esboroada
nem das migalhas de pão
servidas na boca cansada!
Boa noite, bons sonhos,
um beijo. Eduardo.
Alegrei-me com sua presença Pérola
ResponderEliminarObrigada
eGostei muito da poesia quente nessa noite chuvosa daqui,
grande abraço
Obrigada por preencheres momentos da minha vida de magia, de beleza, de palavras que não sei encontrar!
ResponderEliminarJinho
Já te contei que ler-te é um privilégio?
ResponderEliminarÉs uma artista!
ResponderEliminarUm poema cheio de paixão, arrebatador mesmo! Gostei! :)
ResponderEliminareu também sou super gulosa :D
ResponderEliminarpois faz sentido, mas na altura não me lembrei! :D