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sábado, 25 de maio de 2013

A Vela




Movimento-me sem sombra.

Na escuridão o instinto acaricia-me a mão.

Permito a orientação cega do olhar.

Pesa-me o silêncio sombrio,
a ausência de cores.

Caminho neste corredor sem paredes
onde os inúteis sentidos me abandonaram.

Inspiro o ar em busca de cheiros,
quiça do teu.

Em tempo sem horas
canso-me na perdição vestida de trevas.

Procuro a luz redentora duma vela
onde sou a cera e tu o pavio.

No encontro insuspeito
eis que careço de faísca, somente.


9 comentários:

  1. Sempre vamos ao encontro de luz...
    Beijo Lisette.

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  2. Não és vela, és gente
    Tens beleza preciosa
    Pérola, transparente
    Mulher maravilhosa
    Estás feliz e contente
    Percebi em teu olhar
    Sempre assim sorridente
    Não vale a pena chorar
    Boa noite até amanhã
    Dorme bem a sonhar.
    Bom fim de semana
    e um beijo para ti.
    Eduardo.

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  3. És uma máquina a escrever poesia! como te admiro eu que não dou duas para a caixa...
    Bjs

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  4. Acender velas... apagar velas... encontros e desencontros do amor...
    Beijos...

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  5. Julguei que eras o pavio...mas ficas bem de cera, pensando melhor.:))

    E gostei do instinto a acariciar-te a mão.

    Beijo

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  6. Oi Pérola
    Gostei muito do poema, muito intenso!
    Bjos.

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