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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Chove ☁


Letras são lágrimas das nuvens que choram.

Juntam-se em palavras e provocam dilúvio.

E na inundação das frases flutuo por entre versos, prosas e saudades.

Mantenho-me à tona guiada pelo perfume das rosas que atraem  borboletas.

É o teu aroma transpirando palavras de amor.

Letras que se diluem e evaporam retornando às nuvens.

Afogo-me morrendo nestas lágrimas . . .



17 comentários:

  1. Gostei particularmente deste dilúvio de palavras Pérola!!!!
    Bjs
    Maria

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  2. Gostei muito Pérola. Como sempre um prazer ler-te.

    Será do aroma transpirando palavras de amor?

    Beijinho

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  3. Belo, belo, como só tu sabes dizer!

    jinho e Obrigada!

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  4. Fico sempre maravilhada com os teus poemas.
    Obrigada pelas palavras carinhosas que deixaste no meu cantinho e que me tocaram bem fundo no meu coração.
    Existem momentos na vida em que precisamos de estar sozinhas para encontrarmos o nosso equilíbrio. Precisei de me afastar por uns dias.
    Conversei com o silêncio, deixei-o entrar silenciosamente e senti-o de leve, cheio de força ouvindo a voz do coração e da mente.
    Não existiriam palavras, se não houvesse o silêncio.
    Ele sentiu a minha angústia, o medo que me perturbava e com toda a serenidade mostrou-me o caminho sorrindo para seguir em frente.
    Aqui estou eu de novo para aproveitar todos os momentos que a vida nos dá e que nos torna mais fortes.
    Beijinhos

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  5. Letras de saudades que de tanto doerem converteram-se num rio de saudades...

    Magnífico!

    Beijinhos.

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  6. Muito bem! parece-me um diluvio de pérolas bem falantes!
    Bjs

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  7. É tao lindo manter-se a tona flutuando por ente versos... mesmo que esteja afogada em lagrimas...

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  8. Como eu gostava de saber "falar com palavras" como tu.
    pelo poema.
    Beijos

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  9. Querida Amiga

    Uma sensibilidade imensa para que a chuva de letras alague e transforme neste lindo e significativo poema.


    Beijos

    SOL

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  10. Texto tão bonito :)

    http://butterflyb2013.blogspot.pt/

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  11. Gostei desse diluvio de palavras
    e na verdade "o verdadeiro escritor
    é aquele que ninguém pode imitar",
    mas com essa benesse ele tem dificuldades em ser entendido.
    Fugiu ao vulgo!
    E o vulgo não perdoa!...

    E continue a flutuar por entre as palavras que a cercam e a escrever...

    Maria luísa

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  12. Adoro o poema, é fantástica a maneira como os escreves :)

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