Vem assolar-me com promessas quentes,
atear-me,
inflamando-me em mares aquecidos,
de maresias afogueadas.
E eu
abraso-me no calor do teu fogo.
A chama abraça-me iluminando-me
em labaredas inesperadas.
Consumo-me em ardor apetecido,
de intensidade inebriante.
A impetuosidade do bailado da tua língua de fogo
desarma-me.
Queimas-me.
No teu lume me entrego,
nua,
onde atiçamos incêndio incontrolável.
Aproprio-te neste desorganizado entrelaçado
de cinzas adiadas.
O crepitar satura-me os sentidos,
abandonando-me na incandescência insana.
A vaga férvida enleva-me
para céus escarlates
onde sou lenha . . . do teu Fogo!
R: Felizmente eu sei muito bem aquilo que quero, pelo menos neste momento.
ResponderEliminarEm fogo lento...
ResponderEliminarE assim vais indo caliente nesta Primavera arrefecida.
ResponderEliminarBjs
Sensualidade ardente descritas em palavras que pegam fogo...
ResponderEliminarBeijos...
A poetisa da sensualidade no seu melhor....
ResponderEliminarGosto disto, sabias? Gosto deste "no teu lume me entrego".
Beijo
Inspirador!!
ResponderEliminarPronto, lá me queimei :o)
ResponderEliminarMas já devia saber que, quem brinca com o fogo...
UI, que calor :)))))))))))
Tudo de bom.
Ardente!!!
ResponderEliminarPeguei no leque para ler o teu escaldante poema!
Beijinhos.
Olá Pérola, é uma questão pertinente, esta... É muito ténue a linha que separa o razoável, do malefício e o pior é que quem a ultrapassa, não considera que o esteja a fazer...
ResponderEliminarBeijinhos