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domingo, 23 de junho de 2013

Perco-me



morro nas palavras aladas
de múrmurios íntimos.

desfaleço em teus beijos
no aconchego do enlaço.

abandono trilhos sinalizados
para me encontrar em floresta inexplorada.

ofereço alma inquieta
em corpo que mendiga.

escalo escarpadas montanhas
para repousar no vale do teu ventre.

ouço vento ciclónico
que transporta o teu brado
e me chama de Amor.


17 comentários:

  1. Lá irei eu perder-me assim também :)

    Beijinhos Grandes

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  2. Olá, Pérola!

    Gosto desse ciclone de verbos tão seus, mas que dão muita força ao poema.

    Ele vai chamar-lhe, AMOR, decerto.

    Um homem, NUNCA resiste a um "temporal" de uma mulher.

    Boa semana.

    Beijos da Luz.

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  3. Lindo...

    Tenho saudades de me "perder de amores".

    Beijinhos e boa semana*

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  4. Lindo..
    Hoje estou sencivel para ler estas coisas de amor..

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  5. A vida é assim, um ciclo,
    uma viagem de trem e um incessante encontro e desencontro.
    Quem sabe seja por isso que ela é
    tão delicada e misteriosamente única e bela.
    Estou feliz por Deus me permitir
    estar visitando seu blog nessa viagem linda ,
    onde conheço tantos amigos e (as)entro em suas casas virtual
    e sou recebida com tanto carinho.
    Uma feliz semana minha doce e linda amizade.
    Beijos com todo carinho,,Evanir..

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  6. Bela peça da joalharia da Pérola e que irá ser, decerto, devidamente apreciada!

    Abraço grande

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  7. Eu adoro esse interstício entre o sentimento e a poesia; entre a espera e o encontro; entre o desenho e o que se vive.
    Lindo poema!

    ;))

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  8. É bom perder, para voltar a encontrar :)

    Beijinhos

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  9. Perdas muito desejadas!
    Obrigada pela visita ao meu modesto blogue. Espero "vê-la" por lá mais vezes.

    http://www.lavarcabecas.blogspot.pt/

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"Escrever é uma maneira de falar sem ser interrompido."
Jules Renard

"O escritor original não é aquele que não imita ninguém , mas sim aquele que ninguém pode imitar."
François Chateaubriand

"Escrever é ter a companhia do outro de nós que escreve."
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"Escrever é também não falar. É calar-se. É gritar sem ruído."
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"Os homens gostam das mulheres que escrevem. Pensam-no, mas não o dizem. Um escritor é um país desconhecido."
Marguerite Duras

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