Parto-me em pedaços,
que abrem vazios cheios de nada,
de preenchimentos incertos.
Despojo-me do sonho,
quiméricas fantasias de mim,
sombras turvas do ser.
Dispenso-me na vontade,
querer doente,
que me transforma em fantasma.
Perco-me em fragmentos,
pedaços frágeis,
pétalas levadas na brisa.
Adormeço-me na canção do choro,
melodia sem pauta,
sabores de minha boca.
Afundo-me em mares de tristeza,
imensidão descolorida,
casa que me abriga.
Abandono-me,
a forças alheias,
como cinza de fogos de outrora,
pó derramado em lágrimas.
No seu género, o poema é de gostar. Qualquer poema sempre terá de ser apreciado pela forma e não pela temática.
ResponderEliminarAbraços
Tantas vezes " sou mágoa "!!! E essa mágoa " parte-me em " pedaços
ResponderEliminarfrágeis ".. .." afunda-me em tristeza"; algumas afogam-me num mar revolto de raiva, outras, porém não merecem sequer que derrame as minhas preciosas lágrimas. Mágoas doídas que me apertam o peito...me tiram o sono tenho algumas e essas necessitam que eu recupere os " fragmentos " e que inteira me deixe envolver pelo perfume das "pétalas" que a briga me traz. As outras....abandono-as, deixando que se transformem em " pó". Muito bonito, amiga. Parabéns e obrigada; às tuas mágoas juntei as minhas. Beijinhos
Emília
Desculpa o erro... que a brisa me traz e não briga.
ResponderEliminarEmília
Olá Pérola
ResponderEliminarMuito bonito o teu poema, embora triste.. Adorei!
Beijinho
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Uma magoa que nos entristece e nos deixa a deriva procurando os porquês de tantas lagrimas .Querida amiga muitos beijinhos
ResponderEliminarSe queres descobrir o mar
ResponderEliminarperde-te no mar
O poema fez-me lembrar o livro de François Sagan, Bonjour, Tristesse e o filme de Otto Preminger, que leva o mesmo título.
ResponderEliminarÉ claro que o desalento do eu lírico é passageiro, logo, logo essa nuvem passa.
Beijos, Pérola!
Que nó no peito me deu agora ao ler o teu intenso poema querida Pérola...Mas um nó de quem gostou de o ler ;)
ResponderEliminarBeijinho*
Tantas vezes nos sentimos assim, partidas e desligadas, e depois temos de colar os cacos todos outra vez e retomar a caminhada.
ResponderEliminarBelo poema, Pérola!
xx
Fabuloso
ResponderEliminarBeijinhos Grandes
Um poema magnífico que nos leva a reflectir sobre a nossa própria essência...e as emoções que nos assolam...:)
ResponderEliminarbeijinho Pérola, gostei muito!
Falar da mágoa seria um tratado... por ora, fique este registo onde se confina a si mesma, prisioneira que se quer libertar...
ResponderEliminarbeijo amigo
Triste virarmos fragmentos magoados e vazios....
ResponderEliminarA canção do choro tem uma melodia tão profunda e cheias de raízes! abraços
ResponderEliminarAlguma tristeza e melancolia...fazem deste poema um cântico à solidão!!!
ResponderEliminarUm poema cheio de nostalgia e de mágoa. Não perca a esperança...
ResponderEliminarBeijos.
Gostei muito.
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ResponderEliminarNão serás mágoa,
Mais fogo serás
Brasa não apagada
De viva chama continuarás!
Desejo um bom dia
para ti amiga Pérola, um beijo
Eduardo.
Poema lindo... adorei
ResponderEliminarDeixo cumprimentos...
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http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
Triste mas muito saboroso de se ler!
ResponderEliminarPoema triste?!
ResponderEliminarPérola, o poema é lindo!!!
ResponderEliminar... e triste...
Desfazer as mágoas é preciso, é como desatar os nós...
Um beijo!
Belo poema , transbordando tristeza.
ResponderEliminarBeijinhos.
Nem sempre as mágoas são penas.
ResponderEliminarA purificação da mente não se daria sem alguma regeneração. Para isso, escreveste este tão belo poema.
E cada vez mais e mais ...bela!
Beijinho *
Querida Perola
ResponderEliminarUm belo poema, se bem que triste!
Nao se sinta magoa!Nem se despoje do sonho, porque ele «comanda a vida».
Parabens pela forma como escreve.
Tristes ou alegres, os seus poemas soa sempre maravilhosos.
Beijinhos
Beatriz