O ar chamou-me.
Quis contaminar-se de mim,
e eu fiz-lhe a vontade.
Corrompi-o ao dar-me,
só eu,
na inteireza de ser-me.
Ficou poluído,
o pobre.
Contagiado com os meus germes da dúvida,
agentes de inquietação,
e desassossegos afins,
levou-me numa rajada só.
Segui-lhe o chamamento,
elevei-me por atmosferas apetecidas
e fui eu.
Ele deixou.
Dancei por vendavais,
brisas suaves.
nortadas
e ventos desatinados.
Não mais foi o mesmo,
este ar
que me enche o peito.
Já me conhece,
contém fragmentos de mim,
marcas que o cicatrizam.
Mas, as feridas ficaram comigo.
Intenso e profundamente perturbador
ResponderEliminarVoar por dentro de nós!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Pérola! :)
O ar em movimento fez-te vento, fez-te brisa, calmaria e vendaval. Tomou-te a essência e deixou-te as cicatrizes ao ar.
ResponderEliminarBJK
E assim tudo o vento levou...
ResponderEliminare nada ficou para recordar!
Abraço Célia Sousa
E assim tudo o vento levou...
ResponderEliminare nada ficou para recordar!
Abraço Célia Sousa
Belíssimo poema!
ResponderEliminarAs feridas ficam sempre connosco...mas tudo passa, como o vento. Pode é levar mais tempo a passar.
xx
Linda poesia. As feridas sempre deixam marcas, mas que tragam grandes lições. bjsss
ResponderEliminarLindo...
ResponderEliminarOi, Pérola!
ResponderEliminarExiste o risco e o preço do envolvimento. Calhou de ficar a dor, mas poderia ser diferente!
:)
Beijus,
Que lindo Pérola!!As feridas curam amiga!
ResponderEliminarBeijos
Amara
Bom dia Pérola
ResponderEliminarPoema muito bonito...Fica sem algo dentro de nós que não voa.
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
As feridas...
ResponderEliminarEssas ficam sempre.
Beijos bom dia
Bom dia
ResponderEliminarSimplesmente...BRILHANTE
Deixo abraço
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http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/
Fazes magia com as palavras ;)
ResponderEliminarDepois de 20 minutos de Spinning :))))))))) ao som de Safriduo ;) sabe bem passar por aqui para deixar um beijinho e um abraço.
ResponderEliminarTudo de bom.
Oi Pérola,
ResponderEliminarLindo e reflexivo poema.
Podemos mudar para qualquer lugar levamos conosco nossos fragmentos de amor, injustiça, bondade e todos os outros adjetivos que temos.
Nada e nem ninguém muda uma pessoa, parece que ela nasce predestinada a ser ela mesma.É imutável.
Beijos
Lua Singular
Excelente poema que me deixou a reflectir!
ResponderEliminarBeijinhos.
Ah...o ar é vital
ResponderEliminarEle sabe dos nossos segredos íntimos!!
Em tudo de nós ele está.
Beijinhos, Pérola e tenha um lindo dia!!
Lígia e =^.^=
O tempo cura as feridas, mas as cicatrizes sempre permanecem.
ResponderEliminarbjokas =)
[ ahh estes amores
ResponderEliminarQuando espreitam
sobre os corações...]
beij0
As cicatrizes ficam para lembrar que apesar da dor existe outro tanto amor... e alegria!
ResponderEliminarbeijo amigo
Instigante poesia!Linda! beijos,tudo de bom,chica
ResponderEliminarBoa tarde,
ResponderEliminarLindo poema, as feridas doem mas tem cura, o remedio é uma nova felicidade.
Dia feliz.
ag
Boa tarde,
A Sylvia Kristel é inesquecível para sua enorme beleza, poucos dias atrás assisti a um filme com ela, sempre fui um apaixonado por ela, confessei-me.
Dia feliz
ag
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
"e fui eu"... o importante é que sejamos sempre nós próprios...
ResponderEliminarBelíssimo poema Pérola! É sempre um prazer passar por aqui :) Beijinhos!
Infelizmente as feridas ficam sempre connosco, fazem parte daquilo que somos.
ResponderEliminarQuerida Pérola
ResponderEliminarUm belo poema, que não tem nada de trivial!
Bem profundo e a descrever uma poética osmose!
Parabéns.
Beijinho
Beatriz
Maroto, eu, não sou!
ResponderEliminarVais com ele morar
Com o ar que te convidou
Não tens asas para voar?
Com esperança e fé!
O destino assim quisera
Tem cuidado Pérola
Quem avisa, amigo é!
Um beijo.
Sempre majestosa querida amiga Perola , muitos beijinhos
ResponderEliminarE, eu adorei :D
ResponderEliminarBeijinhos grandes
Gostei muito Pérola, desse ar que se encheu de ti e que te mostrou realmente quem eras...
ResponderEliminarQue importam as cicatrizes, se as feridas foram curadas?
Beijinho imenso!
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ResponderEliminar.
. as feridas fazem parte dos atos de construção .
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. um beijo meu .
.
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Um belo achado a metáfora do ar. Essa relação dialética entre o exterior e o interior e o mecanismo da transferência pela descoberta do ato de dizer, só possível pela construção da escrita em que vela e desvela, como se a "nudez" fosse um ato tão simples quanto "aparenta" no poema. E, claro, a metáfora do ar no poema exerce uma ação fundadora, transformadora. Belas imagens, bela dicção.
ResponderEliminarBeijos, Pérola!
Feridas, minha querida, ficam sempre dentro de nós. Sobretudo se mal ou recentemente cicatrizadas...
ResponderEliminarAinda que as feridas permaneçam...vale sempre a pena:)) Lindo como sempre!!
ResponderEliminarBjs
Maria
Gostei imenso...Que bom contaminar o ar com aromas poéticos! Ele é que ficou mais puro! Oxalá conseguisse polinizar as mentes sem alma...
ResponderEliminarBjo, Pérola :)