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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Desassossegos meus



Busco lá fora,
onde só o eco me responde,
desespero no silêncio
de tanto querer.

Algo me sussurra,
me aconselha a aquietação
deste desassossego 
de não me amar.

Solto fragilidades minhas,
simplifico-me em emoções 
de me ser, 
como fantasia real.

Parece guerra perdida,
luta sem tréguas,
pois a busca não  cessa
e,
 muito menos,
a tranquilidade vem.



20 comentários:

  1. A única certeza do viver é essa inconstância que nos move, Pérola, sobretudo, pelo olho do poema!
    Beijos,

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  2. Grande verdade e adorei o poema associado :)
    Beijinhos grandes

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  3. As inquietudes próprias do ser humano! Não se amar é uma delas e acontece por tantos motivos... é um longo caminho a percorrer até a busca ficar completa.
    Beijos

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  4. E como costumo dizer: Mais uma das tuas pérolas. Parabéns.

    Beijos de boa noite
    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  5. Oh, Pérola, os teus seguidores estão ali, como não só vês?
    Kis :=)

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  6. Lindos os teus poemas, as inquietudes, as agruras de uma alma poeta, um amor aflito, fluente paixão sempre presente nos versos cheios de amor. Lindo lindo! Amo te ler!
    Tem novidades no Poesia

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  7. As guerras são perdidas na nossa mente antes de serem perdidas no real.

    bjokas =)

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  8. Como eu costumo dizer (e pela segunda vez, pois o comentário não quer ficar ) gosto muito de mim e também sou o meu maior crítico... e ás vezes inimigo ;) :)

    Tudo de bom

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  9. Que lindo desassossego em forma de poesia. Gostei.
    Um bom final de semana. Bjs

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  10. São os nossos desassossegos que nos fazem viver.
    Adorei!

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  11. Excelente e melancólico poema!

    Parabéns!

    Beijinhos.

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  12. Que essa inquietação vire alegria ,muito belo ,muitos beijinhos felicidades querida amiga.

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  13. Somos mesmo feitos dessa flutuação. de dúvidas e de incertezas.
    xx

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"Escrever é uma maneira de falar sem ser interrompido."
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"O escritor original não é aquele que não imita ninguém , mas sim aquele que ninguém pode imitar."
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"Escrever é ter a companhia do outro de nós que escreve."
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"Escrever é como fazer amor. Não te preocupes com o orgasmo, preocupa-te com o processo."
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