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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

fagilidades



Silencioso o suspiro sem 'ai',
em delicadeza própria de flor,
como pegada de fada.

Frágil o olhar sem rogo,
em querer mais e mais,
como gelo em dia de sol.

Delicada a boca sem sustento,
em vontades esfaimadas,
como abismo sem fundo.

Terno o corpo sem mácula,
em convenções a cumprir,
como prisioneiro de si.

Afável a volúpia sem ti,
em sentir amorável,
como se fora real.


10 comentários:

  1. Pôde ser 'Fragilidades' como poderia ter sido 'Delicadezas'. Preciosos versos: 'como pegada de fada'/ 'como prisioneiro de si'. Muito delicado.

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  2. Soberbo poema. Parabéns!

    Beijo e um dia feliz

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  3. Pérola, que coisa linda!
    Surpreendente, único e inesquecível!
    Exatamente como a flor, frágil e essencialmente bela!!!

    Tenha um final de semana maravilhoso!!

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  4. Magnifico momento poesia querida amiga ,muitos beijinhos no coração.

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  5. Pérola,sempre com belíssimos poema!Parabéns!!
    Beijos
    Amara

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  6. Oi, Pérola
    Saudades de vir aqui apreciar seu dom! Beijos

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