Para lá do espelho,
na dimensão funda de se ser,
ela acreditava-se.
Era tal o desplante
que o atrevimento se envergonhava
de pôr em voz,
atitudes,
ou palavras
o que a alma lhe segredava.
Para lá do mundo,
no espaço de si,
ela autorizava-se.
Era tal a ousadia
que o receio se minguava
em vontades
para lá do conveniente,
em apetites fora de hora,
saboreando na pele
o sentir
(também)
de ninguém a adivinhar.
Para lá de tudo o resto,
de tudo,
de todos,
e mais
das imagens de si,
ela avaliava-se,
existia na palpitação
da plenitude
de se saber mulher,
exclusiva,
de singularidade a preto e branco,
sem meios tons,
na inteireza feminina.
Dos bons =)
ResponderEliminarBeijocas
Excelente! Bjn
ResponderEliminarPoema fantástico!!
ResponderEliminarBeijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
A descrição de uma Mulher.
ResponderEliminarMuito mais que uma mulher.
Bfds
Magnífico querida amiga, gostei imenso muitos beijinhos no coração felicidades
ResponderEliminarGostei
ResponderEliminarBjs