Insistes,
teimas na tua razão.
Olhas-me e vês
outra qualquer.
Eu não sou
o que tua mente quer,
o que teu coração deseja.
Continuas a mastigar
os pensamentos
como se fosse bolo alimentar
e me pudesses processar
no teu sistema,
à tua forma,
do teu jeito.
Pois bem,
meu menino,
apenas sei que não sou reflexo de nada
e,
muito menos,
de ti.
Nasci sem espelho,
paredes
ou imitações.
Rasguei a existência
por entre dores,
demandas,
sofrimentos só meus.
Sorvi o prazer
de me ser companhia,
adivinhar intuições
e sentires sem dono.
Só meus.
Bebi da vida
orvalhos,
tempestades que ninguém deu conta.
Perdi-me e achei-me
vezes sem conta
em labirinto por montar
como peça por encaixar.
Basta!
Pisa a terra o quanto
te der na gana,
enfatiza-te até ao último
abismo do planeta,
permanece em ti,
só tu sabes
o quanto tens de te ser autêntico.
Eu floresço
em cor e cheiro de flor,
inclinada para o sol
privilegiada no veludo
de me ser.
Começo a viver
de pétalas abertas
dispensando teu calor,
tua presença,
teu tudo.
Agora sou só eu . . .
Que bonito! Parabéns pela imagem
ResponderEliminarBeijinhos
A imagem é fabulosa!!!
ResponderEliminarBoa semana
Um eu tão belo e cheio de esperança ,maravilhoso sentir querida amiga, beijinhos muitas felicidades
ResponderEliminarUm belo poema. Ser você mesma...
ResponderEliminarUm abraço.
Élys
Como primavera privilegiada!
ResponderEliminar