A memória guarda dúvidas de outrora,
procura alinhamentos e verdades
por onde ninguém sabe.
São demandas incompreendidas,
tesouros sem uso.
Na dúvida,
não há paredes nem telhado,
apenas
porta e tantas janelas.
Preenche recantos e afins
numa solidão
pouco duvidosa.
Na dúvida,
se iniciam viagens e caminhos
sem vislumbres
sem nada,
nos vazios a preencher.
