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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Eu conto...Tu contas...



Contas o tempo.
Instantes, Segundos, Minutos
que se transformam em palavras:
mudas ou rasgadas em gritos.

Contas medidas.
Centímetros, Metros, Quilómetros
que se transformam em silêncios:
faladores ou sorrindo cumplicidades.

Contas e contas.
Como se os números te presenteassem com a confiança.

O tempo, as medidas são pó
soprado pelo vento da relevância.

Não me importam.

Quero sentir-me arredada de temporadas, de normas.
Esquecer a matemática.
Prescindir de escantilhão.
Rasgar calendários e olhar o horizonte sem regras.

Abandonar-me no acaso desabrochado,
inesperado, convidativo.

Sou obra inacabada, 
mulher sem definições,
ser ferido,
brisa invisível,
luz na tua sombra,
maresia que te inebria.

E tu não sabes.
Só presencias minutos, metros.

Na impotência incompreendida de me revelar,
aguardo a sensibilidade que encerras e teimas em ignorar.

Sim! 
Observo-te e espero-te
porque tu és meu.

Sem pressas conto, ... mas com o teu Despertar.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Com Culpa !

Ajeitava-se no sofá. Não encontrava posição confortável. Os pensamentos sucediam-se sem que os conseguisse travar. Impotente era a palavra indicada para a definir.
Sem querer excedera-se. Em nome do amor exigia o que lhe parecera razoável.
Contudo, as imposições mostraram-se contraproducentes. 
A mente desfazia-se na culpa que a torturava. 
Incapaz, exagerada, palavras que se atribuía.
Levantando-se de rompante, uma tontura fê-la vacilar. Tornou-se a sentar. A cara entre as mãos. As lágrimas salgavam-lhe os lábios no pequeno rio que se formava. 
Do centro daquele vulcão de sensações e palavras que se atropelavam no seu íntimo, uma certeza emergia.
De princípio disforme. Pouco a pouco foi tornando forma. 
Mudar, alterar já não era opção, mas sim necessidade. Sob pena de se sentir enlouquecer e arrastar consigo quem mais amava.
Com objectivo em mira o coração desacelerou-se-lhe. 
Primeiro teria de alcançar o auto controle. De seguida, voltar-se-ia para aquele cuja influência imensa lhe escapava. Desconhecia o verdadeiro alcance da sua ascendência. Pelos vistos, maior do que imaginava.
Respirou fundo uma e outra vez. Disposta a colocar o 'outro' no cume das suas prioridades, colou a palavra 'amor' nos seus gestos e dispôs-se a empreender nova tentativa.
Desta feita com a condição do carinho, da ternura como aliadas.
Não mais galgaria as suas próprias incapacidades para outrém, sem culpas das suas assombrações interiores.
Despojar-se-ia do que fosse necessário para arranjar espaço dentro de si. E desta forma poder ocupar-se, atestar-se de si. Pela positiva. Do que de melhor encontrasse na sua essência.
Para dar teria de ter.
Agarrando um pedaço de coragem, armou-se de vontades transfiguradas e preparou-se.
Esperavam-na.
Chegara o momento...


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A Frontalidade

Palavra por demais ouvida na atualidade: a Frontalidade.

Eis que me deparo a tentar perceber significados que me sejam desconhecidos.
Porque sendo as palavras entidades vivas, estão sempre em constante mudança e evolução.

Pois bem, a pesquisa não me levou longe.

Fiquei pelo que já sabia: diz respeito a quem é frontal que por sua vez está relacionado com a 'frente', a fachada, enfim algo que será onde ocorrerá o primeiro 'embate'.
Para além disso também pode significar franqueza e sinceridade.


Cada um de nós tem visão única da realidade, de cada sentimento e a opinião formada ou julgamento de valor que efectuará estará sempre condicionado às limitações e capacidades do próprio 'eu' individual.
Posto isto, pode-se dizer que a única regra é não as existirem.
Opina-se com maior ou menor assertividade, baseado ou não em argumentos.
Contudo, neste mar de pessoas que reclamam a frontalidade como se do Santo Graal se tratasse, questiono:

E se o que afirmam nada tiver a ver com o que o outro 'pensa'?
E se estiverem errados?
E se falaram sem lhes ter sido pedido opinião?
Esta tal franqueza pode tudo permitir?

Em nome da 'Frontalidade' adquire-se o direito de emitir opiniões, pareceres (sempre subjectivos)?

Ainda não tendo sido  descoberta a VERDADE, a relatividade continua a reinar.
E parece-me que tanta gente se esquece ... basta ver o autoritarismo com que se diz: "EU SOU FRONTAL!"

Afinal que querem dizer? Ainda não percebi...

Ou sou eu que ando tão distraida e ainda não reparei que seres perfeitos desceram à Terra?

À primeira vista a franqueza e sinceridade parecem sinónimos tão simples de entender.
Porém, não mo são.
Porque, tal como em muitas outras coisas, não bastam.
Ficando-se no monólogo, a frontalidade é mera expressão de sentir restrito ... que deveria frutificar no diálogo.
Conversa improvável quando a mente se povoa de certezas inabaláveis.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Algodão Doce...Hummm . . .


Sorria...
na cama doce,
nuvem de algodão docinho.

Sonhava...
gulosas delícias,
gestos apetecidos envoltos em açucar.

Era...
menina lambuzada em cada  centímetro,
aprazível gulosice em suave preguiça.

Sentia...
mel escorrendo no meu dedo,
provado em boca paciente.

Provava...
meu colchão, minha coberta,
em desapressados e prazenteiros fiapos.

Hummm...
guloseima em forma de petisco,
rodeava-me com formas de tentação.

Provocada...
abandonei-me ao desejo,
sorvendo o inconsistente algodão doce.

Saboreava...
a generosa gulodice,
provando-me, nas nuvens! 

domingo, 27 de janeiro de 2013

O Amor e a Paixão {♥_♥}


Enamorar-se perdidamente ou apaixonar-se é coisa tão antiga quanta o homem.
Mero bébé nisto da linha temporal da Vida.
Continuo a surpreender-me com os datas e os milhões de anos que existiram a.h. (antes humanidade).
Ciência e Religião é assunto que veio à baila, mas ponho já de parte.
Por agora, insisto no 'velhinho' e humano sentir: o Amor na sua faceta apaixonada.
Tema por demais gasto, no entanto sujeito a tantas renovações e invenções.

Vocês, não sei.
Quando  vi este desenho do Mordillo (revisito tantas vezes, anima-me, diz-me sempre algo de novo) os meus pensamentos pousaram na girafa que corre atrás.
Sim!
A mais pequena e desfigurada, arraçada de elefante por parte da tromba.
Neste amor improvável, só possivel pela altura em centímetros dos dianteiros, eis que surge o fruto: Um novo ser.
No quotidiano também acontecem estes 'milagres'.
Temos um poder de ajuste, de adaptação e de capacidade de nos transformarmos, de vestirmos outras roupagens, em nome do Amor que é uma coisa assustadora (diria parva . . . ).
Fica-se cego, toldado neste oceano de sensações.
Pois, já sabemos.
O Amor mexe com tanta coisa.
Admiro os racionais, mais objectivos que conseguem pensar de acordo com as suas convicções e não se deixam arrastar nesse turbilhão aparentado de tsunami.
Dos sitíos mais improváveis, das pessoas mais impensáveis pode surgir o inesperado.
Tem esse poder, a Paixão.
A Rendição é quase sempre a regra e a Tentação sua amiga inseparável.

Como tudo tem o seu tempo ou prazo de validade, fica-me a questão dos 'frutos'.
E depois?
Que fazer com as consequências desses sentires intempestivos?
Podem restar apenas inoportunas lembranças. Nada que o psicólogo não cure.
Mas, e as incovenientes marcas, quais tatuagens, sinal indelével, que lhe fazer?

A piedade acerca-se de mim quando olho para a girafinha trombuda, deturpado ser.
Sem culpas, cuja existência tem como pais o Amor e a Paixão.


sábado, 26 de janeiro de 2013

" . . . Nesta Data Querida . . . " (irritante)


- Hoje tenho de falar contigo. Estás a ouvir?
Escusas de fazer essa cara. Sei que me ouves.

- Hã?

- O teu aniversário já bate à porta.
Porque insistes em te entristecer?

- Não estou triste.

-  Pensas que enganas quem?
Ora pensa lá bem...
Todos os dias acrescem ao tempo que já viveste.
O aniversário só coincide com o dia do calendário.
Porque ficas assim?

- Sei lá! Não sei . . .

- Deixa-te de amuos e birrinhas.
Queres que te cole um 'post-it' com o 'Carpe Diem', que tu tanto gostas, na testa?
É que já não há paciência.
Quem te consegue aturar?

- Eu não consigo.

- Estás a ver?
É desse malfadado feitio que falo.
Vai lá vestir uma roupita gira, pinta um sorriso na cara e vamos festejar.
Afinal, preferes aniversário de falecimento?
Depois de nascermos nada podemos fazer.
A morte é inevitável.

- Obrigadinho pelo ânimo.

- Não agradeças.
És tão exageradona.
Só dramatizava para compreenderes o quanto ridícula podes ser.

- Tá bem. Mas, não quero, não me apetece...

- Olha a minha vida!
O que faço a esta rapariga?
Bem...
Deixo-te o meu presente:

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Dizem . . .


Dizem-me...

"Que os dias se diluem
em derradeiros espasmos."

"O vento sopra  o amor . . . agarra-o!"

Dizem-me . . . os sentidos 
que me amas, 
não és fruto da minha loucura.

Dizem-me . . . e não acredito!

Dói-me a alma,
tenho feridas em chaga,
incapazes de sarar.
Porque acreditei-te, miragem desejada.
Grita meu peito teu nome,
som esfumado pelo distância.

Dizem-me . . . dizes-me . . .
Sou insana amante,
embaciada nas envoltas quimeras.
Sou ave de penas cortadas
definhando ao olhar o céu protetor.

Dizem-me . . . e que importa?

Deliberei a ventosa imunidade,
permito-me Ser
nos tumultuosos e sorridentes apeteceres.

Nesta hora . . . sou eu que digo : Basta!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A complexidade Humana...ora bolas !

A bem da verdade, tenho de confessar que não consigo aprender esta atitude.
Não considero egoísmo defendermo-nos do mal que nos podem causar.
Afinal, acredito que temos de ser os nossos melhores amigos/as.
Quanto ao 'Amor Próprio' é vasto território, não cabe aqui o que há para dizer dele.
Somente relembrar o quão importante é aceitarmo-nos e amarmo-nos como somos nem que para isso tenhamos de deitar as 'garras' de fora.
Há coisas mais difíceis do que outras. 
Uma das mais complicadas talvez seja termos relações de confiança, amizade, partilha, cúmplicidade com pessoas que não têm existência
real.
A nossa imaginação é fértil e nem sempre 'vemos' o que está bem debaixo do nosso nariz. 
Fantasiamos e acabamos por nos relacionar com a ideia que temos da pessoa, uma espécie de sombra, de ideal construido por nós.
Nunca se consegue conhecer realmente uma pessoa, somos seres demasiado complexos e vestimos múltiplas roupagens conforme os condicionalismos, as vontades, personalidades, limitações e julgamentos próprios.
Porém, confiar, acreditar tendo como resultado a desilusão pode ser devastador.
O equilíbrio entre o abrir o coração, ser sensível e possuir racionalidade e objectividade suficiente para conseguir relacionamentos saudáveis é ponto desejado, contudo raro.
E neste caminhar que é a Vida ninguém duvida das mudanças.
Existir é isso mesmo: Ação permanente.
Como seres pensantes, é-nos penoso a constante caminhada, o seguir em frente.
Pessoas e acontecimentos marcantes ficaram para trás. 
Temos saudades, memórias, lembranças que fazem parte de nós.
Ir em frente é obrigatório, no entanto olhar para trás é decisão individual.
Só o deveríamos fazer em situações proveitosas para nós.
O menos bom...não vale a pena.
(agora só me falta praticar...e aprender.)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Dar e Receber...ainda

"Esteja apto para dar o melhor de si e receber o pior dos outros."
Daiane Rabelo
"Não esperar nada de ninguém, é a melhor forma de se receber o que se quer."
Mack White

Os mais atentos já se cruzaram com este tema por aqui. 
Continua a ser assunto dos meus diálogos interiores e observações.
Continuo a considerar o 'receber' mais problemático, de concretização mais exigente, que o 'dar' apesar de parecer contraditório.

Em relação ao oferecermos o melhor de nós e esperarmos o pior dos outros: uma atitude defensiva, para evitar desilusões e tristezas. Afinal só podemos controlar a nossa pessoa. 
Mas, este controle é fantasioso na medida em que somos condicionados por tanta coisa que nem nos apercebemos.
Bem lá no fundo não temos o domínio de nada, mesmo nadinha.
Gostamos de pensar que sim.

Por outro lado, se nada esperarmos é fácil recebermos sempre algo que acabe por nos agradar.

O filósofo Aristóteles é que me trocou as voltas nesta dinâmica.
Inseriu o 'Merecer'.

E como aferimos do merecimento para Dar ou Receber ?
Há regras ? Códigos de conduta? Leis ?

Ou acabará por ser a consciência de cada um a grande decisora?
Afinal a subjectividade ainda reina.
Não há volta a dar.
E voltamos à velhinha questão da humanidade e à sua principal característica: somos todos diferentes na unicidade.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fetiche


Fetiche 
(francês fétiche, do português feitiço)
 
"Algo a que é prestada adoração ou que é considerado como tendo poderes sobrenaturais. = FEITIÇO.
Parte do corpo ou tipo de comportamento que provoca excitação sexual."
Dicionário Priberam


Descrição da foto:
Animais inoperantes para a venda no mercado da fetiche de Lomé, Togo, África ocidental.


Admito a minha confusão e ignorância. Hoje em dia ouve-se a palavra 'fetiche' em conversas banais sendo utilizada com conotações várias.
Para saciar a minha curiosidade fiz pequena pesquisa sobre a temática.

Pois bem: estou surpreendida.

Primeiro, a palavra tem origem no francês (até aqui nada de novo) e significa feitiço. Não relacionava a feitiçaria com o fetiche. Porém, começando a pensar sobre o assunto, tem a sua lógica, de acordo com ideias minhas pré concebidas.

Segundo, estará relacionado com algo, comportamento, objecto ou atitude que provoca excitação sexual. Sempre associei o fetiche a 'vontades', fantasias de cariz sexual, por isso alguma coisita ainda sei.

O que me espanta é o uso e abuso do termo. Pelo que ouço o simples gosto obsessivo ou saudável, por exemplo, por sapatos, leva-nos a dizer que temos um fetiche pelo calçado.

As palavras são assim, assumem novos significados e estão sujeitas a modas ou 'ondas' datadas.

Enquanto não aprofundo a minha pesquisa, digam-me o que sabem do assunto e qual(is) o(s) vosso(s) fetiche(s) ? 


Estas sandalinhas tão inofensivas, em termos provocatórios, são apelidadas de um Santo fetiche e apresentam-se como presentes de Natal. 
Já perceberam a minha desorganização mental sobre o assunto?

Entretanto vou prosseguir a averiguação. Aprender é Bom . . .

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Não sei !




Não sei se te sonho
em deambulações diurnas,
com o Sol que me abrasa
e de olhos despertos.

Não sei se o perfume
que me embriaga é teu cheiro,
pétalas coloridas que me vestem
ou fantasioso olfacto.

Não sei se caminho,
voo ou flutuo em atmosferas esfumadas,
rodopios que estonteam
andares sem gravidade.

Não sei que sentires são estes.
Não sei como dar combate a estes desejos. 
Não sei que palavras feridas me saram.

Não sei . . .

Não me sei !

domingo, 20 de janeiro de 2013

No Rescaldo . . .



É hora de Rescaldo.
Pois foi um verdadeiro fogo que se ateou ontem por aqui.
E tal como as cinzas quentes de um vulcão ainda ouço as vossas vozes, sinto as vossas  presenças nesta casa por agora mais vazia.


Não tenho como agradecer a vossa presença e carinho inigualável.

Dos presentes recebidos, as palavras e os sorrisos foram os mais comovedores.

Tiveram a capacidade de me estampar um grande 'smile' no rosto.

Vou continuar a visitar-vos sempre que possa e ler-vos com a atenção merecida.
Tanto que me ensinam.


Por agora é tempo de limpezas, arrumações, recuperar da emoção e continuar...
* Beijos *



sábado, 19 de janeiro de 2013

Parabéns a Você . . .

A Não esquecer :

Costuma dizer-se que o tempo voa. No que me toca, os dias sucedem-se a velocidade alucinante. Uma hora tem sempre 24 horas, mas há horas mais demoradas que outras.

Já lá vai 1 ano desde que postei aqui as minhas primeiras palavras. Confesso que desconhecia a Blogosfera e hoje ainda me sinto em 'estágio'. 
Há sempre tanto para aprender.

É tempo de Festa ! ! !

Como tal, celebro com um Selo (os opositores dos miminhos blogosféricos vão ter de me desculpar) alusivo à ocasião.

Se gostarem, levem-no ...
Desta forma presenteam-me com carinho acrescido.
Ei-lo:


E não há aniversário sem bolo para formular desejos, após apagar as velas, e distribuir fatias pelos amigos que me honraram com a sua presença.
Espero que esteja a gosto de todos e ninguém seja alérgico a algum ingrediente.
Vamos cantar ?


O mar sempre presente já que é casa que me acolhe e reconforta de tantas formas, em tantas ocasiões.

Brindemos a este bébé que mal começou a falar e ainda não sabe andar. 
Talvez para o ano já possa ser levado a sério. 
Nada prometo e tenho as minhas dúvidas. 
Conto com a vossa ajuda preciosa neste tempo que se pretende de crescimento.


Tchim-Tchim ! ! ! 


Brindo e agradeço às pessoas que o 'Era Tudo Muito Bom . . .' me permitiu tropeçar e, desta forma, iniciar conhecimentos e amizades.
Comecei a contar aqueles do coração e os dedos das mãos não me chegaram, dá para acreditar?

Obrigado pelos vossos comentários, pelo apoio, pelas partilhas, pelos mail's de ânimo e de amizade, pela confiança depositada na Pérola e até pelas vozes carinhosas que já tive o prazer de ouvir via telefone. 
Apenas conheci 3 blogeres pessoalmente. 
Uma novidade sempre enriquecedora.

Nem consigo encontrar palavras para demonstrar o meu apreço e  pelo bem que introduziram na minha vidinha. 
Milhões de toneladas de beijinhos para todos.

A esta hora já choro, sou sensível, comovo-me facilmente. 
Porém,  é 'Party Time'. 
Vamos sorrir e divertir-nos. 
Estão todos convidados !
Preparei uma festinha com petiscos vários. 
Vamos conviver?


No jardim, pois claro. O tempo está radioso e estamos pertinho do mar onde iremos ver o pôr do sol.


A música já nos chama e não podia estar mais feliz.
Como vos agradecer?

Espero que para o ano possamos voltar a reunir-nos noutro alegre, informal e despretensioso aniversário.

Viva a Blogosferera ! ! ! 




P.S. Não se esqueçam de votar no Aventar nas páginas 2, 3 e 4 (instruções na barra à direita e no post DAQUI ).
A Pérola agradece . . .
(As votações encerram hoje, dia 19 - data de aniversário por aqui.) 




quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Quem Dera . . .




" (...)Quem dera . . .

Ser menina,

 gota de mar,

brincalhona,

viajar no remoinho da onda,

sorrindo carícias,

e vir beijar meu grãozinho de areia.

Quem dera . . .(...) "

M.M.




P.S. Não se esqueçam de votar no Aventar nas páginas 2, 3 e 4 (instruções na barra à direita e no post DAQUI ).
A Pérola agradece . . .
(As votações encerram dia 19 - data de aniversário - o 1º - deste abrigo em forma de ostra. Coincidência engraçada, não?  Valerá a pena festejar???)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Fazer Amor ? !


O conceito de AMOR é tão amplo e indefinível. 
Poderia ficar aqui horas a encontrar significados e nunca seria satisfatório. 
É dos sentimentos mais falado, mais escrito neste Planeta Azul. 
Faz-se de TUDO em seu nome, por ele. Bandeira de triliões de conversas e comportamentos. Tudo desculpa.
Acrescentar a ação de 'Fazer' ao próprio do conceito aumenta-lhe a imprecisão e até a ambiguidade.
Fazê-lo, praticá-lo, levando-o ao reino do palpável torna-se domínio escorregadio. 
Como conseguir conjugar harmoniosamente um afeto tão poderoso com a relidade material?

Há os ligeiros que depressa concluem: fazer amor é sexo ou qualquer actividade desse cariz.

Há os mais românticos, como o querido Balzac, que assumem: o simples 'falar dele'...já é fazê-lo.


Para mim torna-se claro esta ideia de ser mais fácil fazer a guerra. 
O Homem é perito em complicar e é mais fácil entrar em desavenças do que aceitar e simplesmente amar, seja lá o que isso for. 
Não discuto as fronteiras das palavras, por agora.

De qualquer das formas, gosto de acreditar que o pensamento desta senhora está relacionado com a época e os preconceitos sociais vigentes na altura.


Tal como Pavarotti faz comparações de acordo com a sua formação e profissão.
Os próprios conceitos alteram-se ao sabor dos séculos e da geografia.

Este sentir que envolve quereres, desejos, pensares e paixões nunca será pacífico. 

É da sua natureza, a subjetividade.
O(A) enamorado(a) é pessoa que conjuga o verbo amar com todos as suas capacidades e limitações.

O objeto do amor pode ser uma outra pessoa (talvez a forma mais complexa), uma ideia, um objecto, um ideal, um sonho.


Fazer Amor é anunciá-lo, demonstrando-o.

Pode passar pelas palavras, pelas atitudes, pelos pensamentos, pelos atos ou simplesmente pela omissão, disfarçada ou nem tanto.
O mais comum é associar a expressão a tudo que envolve a relação mais íntima entre dois (ou mais, para alguns) seres humanos onde se revelam sensibilidades e um 'nós' ganha identidade.

Fazer amor connosco pode não parecer apetecível ( e daí..., é melhor não entrar por este caminho) , no entanto a tese que precisamos de ter um caso de amor com o nosso 'eu' para podermos amar exteriormente não pode ser ignorada.


Fazer Amor e o próprio conceito de Amor em tempo algum permitem a indiferença.
Desejado ou odiado, praticado ou não, no fundo só queremos ser felizes.
Ou ter momentos de felicidade.
Cabe a cada um de nós escolher. 
E essa liberdade é uma responsabilidade inimaginável para tantos.







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A Pérola agradece . . .


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Carinho

"No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento..."
Mario Quintana

Aguardo . . .  carinho teu.
Mimo embrulhado em afagos
com laçarote de lembrança.

Aguardo . . . delicadeza tua.
Prenda primorosa
envolta nos teus braços.

Aguardo . . . meiguice tua.
Ternura perfumada
no teu olhar que me prende.

Aguardo . . . carícia tua.
Amor disfarçado de atenção
suprema graça.

Aguardo . . . sorriso teu.
Cumplicidade doce
respirando cuidados.



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A Pérola agradece . . .



O tempo (im)Permanente!


O tempo, sendo uma constante, molda-nos sem que nos apercebamos. Para além de  sermos o seu  fruto também acabamos em suas vítimas.
Costumo dizer que o tempo é impiedoso, implacável. Por ninguém espera, de passada sempre igual, carrasco cumpridor e a horas
Não pára, não desiste, não se cansa, imune a súplicas  ou desvarios.
A evolução do Homem, dos seus valores, das suas tecnologias têm existência temporal.
Até se costuma dizer que há um tempo para tudo.
Eu penso que não há verdadeiramente tempo para tudo, apenas para alguma coisas.
 O TUDO é muita coisa, mesmo muita.
De qualquer das formas, tal como a bicicleta, teve o seu tempo de invenção e de transformação no seu desenvolvimento, todas as descobertas humanas passam por essas metamorfoses.
O que não me parece sofrer alterações é a própria humanidade e as suas características peculiares.
Como demonsta a imagem, a bicicleta da atualidade é uma prima afastadíssima da fotografada e aqui representada.
Contudo, o símbolo do género feminino associado ao ser sexy, à nudez, à própria feminilidade já me parece ser das poucas coisas que não sucumbe ao tempo.
Existe desde sempre, anterior à descoberta do fogo.
Agora resta-me a dúvida se esta cegueira universal pelo 'erótico' teria sentido sem o masculino na História.




segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Idiota


Caio em imbecilidade anunciada.

Monstro gigantesco que urra.

Não o percebo, não o vejo.

Néscia cega atolada em palermices.

Atarantada no lodo que se me entranha, vacilo.

Estupidez que me veste e chama: 'idiota'.


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Obrigadinho...

Era uma Vez ... ( Um Sonho... )


O Sol brilhava. A temperatura morna convidava ao passeio. Sugeriste deixarmos a salinha acolhedora.
Não me apetecia.
Com a cabeça no teu colo brincavas com os caracóis do meu cabelo.
Amolecida pelo proximidade do teu corpo, os olhos fechavam-se  em prazer tranquilo.

Deixava-me levar...por ti...em sonhos.
Envergava um lindo vestido branco. Romântico.
Sentia-me princesa em dia de baile.
Enquanto caminhava, o odor das flores envolviam-me.
Vislumbrei-te.
Encontravas-te num recanto do jardim.
De cabelo bem penteado olhavas-me. Assemelhavas-te a  um oásis hipnotizante.
Embalada pela súplica que te adivinhava, prosseguia.
Em tua direção.
Acolheste-me em sorrisos.
Presenteaste-me com olhares de desejo.
Tocaste-me em suavidades desconhecidas.
Lia-te em cada gesto.
Sabia-te.
Afloraste os teus lábios na minha face.
Atrevi-me e ofereci-me.
Não te apressaste nem perturbaste.
Fiquei desconcertada.
Respondeste-me ao enlaçares-me pela cintura.
Com o tempo dispensado, conduziste-me em dança estonteante.
Na certeza de ser tua, ouvindo melodia só nossa, concedeste-me a  tua essência ao som de presente ansiada.

O som da campainha despertou-me. Continuavas a tua imobilidade. Sem me quereres despertar, tinhas de atender a porta.
Levantei-me com esforço.
Um sonho ... somente um simples sonho.
Talvez fosse melhor aceitar o convite do 'tal' passeio...