estas fendas iluminadas
a que me agarro
sem saber
da porta de acesso.
Excluída de vontade
salto lapsos,
intervalos de mim,
que sei
serem únicos
ao ficarem trancados
nesta insanidade
a que chamam vida.
Sem chave ou fechadura,
quedo-me em voltas,
círculos angulosos,
na procura de algo,
nem compreendo o que é.
Angustio-me
na canseira de existir,
perguntas sem resposta,
vontade sem tempo,
desejo sem rumo.
Transbordo-me,
no vazio
imenso do sentir
minha dor,
fechada na imobilidade
da espera
por onde as desculpas
se chovem,
como chaves esquecidas
dependuradas em minha mão.
Olá Pérola, gostei dessa angústia de viver, é familiar, bjs boa semana
ResponderEliminarTriste mas belíssimo querida amiga ,desculpas sentidas nesse viver ressentido ,muitos beijinhos felicidades
ResponderEliminarEstar vivo é sentir...
ResponderEliminarMuito bom
ResponderEliminarBeijinhos
OLÁ,
ResponderEliminarsou seu antigo seguidor!
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Abração carioca e seu comentário poderá aprimorar nossa publicação.
A comemorar o Dia Mundial da Poesia??
ResponderEliminarHabituado a ouvir que «as desculpas são como as promessas. Evitam-se», não tenho desculpa alguma por pontualmente não ter palavras para comentar a tua poesia.
ResponderEliminarDelicio-me em silêncio.
Beijinhos, tudo de bom.
A vida é assim nos faz sentir para que possamos de alguma forma irmos evoluindo, crescendo.
ResponderEliminarUm abraço.
Élys
Excelente poema em diálogo melancólico com a imagem.
ResponderEliminarUm bom fim de semana.
Beijos.