O pó paira no momento,
suspenso,
em fio passado
nos bordados da vida,
tecendo névoa
que importa esquecer.
Deposita-se em minha mão,
nas palavras que escrevo,
nas emoções de agora,
desviando-se
de sentires envelhecidos,
coisas da memória,
esculturas em desuso,
meros testemunhos
de outros tempos.
Neste instante,
carrego o peso desse pó,
observo-o,
analiso-o,
de nada me vale,
de nada me serve.
Em inspiração natural,
solto o sopro,
suave,
de outros ares,
deixando o (re)início vir,
transparente na honestidade,
de outra possibilidade,
de me ver,
de me ser,
desempoeiradamente.
Vim aqui desempoeirar um pouco. Deixo-te a casa limpa.
ResponderEliminarBjs
Que lindo querida amiga, desejo-lhe um sábado muito feliz beijinhos no coração
ResponderEliminarGostei muito
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijinhos
LINDO!
ResponderEliminarBeijo, bom fim de semana.
Maravilhoso poema
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Que lindo e com profundas palavras, saudades de vc, Bjs um bom domingo
ResponderEliminarDo pó saímos, ao pó regressamos.
ResponderEliminarBoa semana
Já me preocupei mais com o pó, do que agora ;) :)
ResponderEliminarÁs vezes sopro levemente, umas vezes mais forte... e acabo por sorrir sempre, pois o (teu) coração continua lá desenhado.
(ahahahahahahah)
Beijinhos.
Tudo de bom.
Não deixe que o pó lhe embargue a voz...
ResponderEliminarBelo, o poema!
Uma boa semana.
Beijos.