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terça-feira, 22 de agosto de 2017

com fome, com penas...


São fomes,
apetites sem Deus,
por onde me quero saciar.
São voos
de asas brancas,
imaculados
como a gula
que me consome.
São desejos
forjados na escassez do branco,
nas profundezas de mim
por onde
a vontade
é tanta,
vasta,
como o banquete
com que sonho
para lá das nuvens,
para lá de mim.

10 comentários:

  1. Maravilhoso querida amiga ,já tinha saudades suas ,muitos beijinhos felicidades

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  2. "Apetites sem Deus..." Acho que esta deve ser uma fome enorme.
    Lindíssimo poema.

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    https://ana-bailune.blogspot.com

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  3. Porque também tinha fome
    abandonei o deserto
    tão vasto
    na imensidão do nada
    profundamente vazio
    para ouvir
    este canto distante
    numa leve cadência
    guiando meus passos errantes!

    beijos, Moça!

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  4. Muito belo este poema. "São desejos forjados na escassez do branco, nas profundezas de mim..." Tão belo!
    Beijos.

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  5. Que saudades desta linda Poesia....Foi muita a ausência mas felizmente cá estou.
    Beijinhos

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