apetites sem Deus,
por onde me quero saciar.
São voos
de asas brancas,
imaculados
como a gula
que me consome.
São desejos
forjados na escassez do branco,
nas profundezas de mim
por onde
a vontade
é tanta,
vasta,
como o banquete
com que sonho
para lá das nuvens,
para lá de mim.
10 comentários:
Maravilhoso querida amiga ,já tinha saudades suas ,muitos beijinhos felicidades
Que bonito!!
Beijinhos
Gostei
"Apetites sem Deus..." Acho que esta deve ser uma fome enorme.
Lindíssimo poema.
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Porque também tinha fome
abandonei o deserto
tão vasto
na imensidão do nada
profundamente vazio
para ouvir
este canto distante
numa leve cadência
guiando meus passos errantes!
beijos, Moça!
Pérola, gostei desse devaneio, bjs amiga
Já não escrevias à muito...
Beijocas
Muito belo este poema. "São desejos forjados na escassez do branco, nas profundezas de mim..." Tão belo!
Beijos.
Que saudades desta linda Poesia....Foi muita a ausência mas felizmente cá estou.
Beijinhos
Gostei muito
Beijinhos
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