abismo de pés salgados,
ilha presa à terra
em amarras peninsulares
como medos semeados ao vento
e quereres ancorados.
Sou gruta fragmentada
por vagas (nem sempre) doces,
horizonte sem norte,
flor nascida por ali,
em declive acolchoado,
como gaivota em dia de tempestade
e poeta sem pena.
Sou mar, terra, ar
por onde despenho a pele que há em mim.
17 comentários:
Olá, Pérola.
Ser tanto e de tantas formas. Algumas doces e sinuosamente sedutoras, outras em curvas perigosas.Rocha onde o mar bate (será ele a vida?) moldando e escavando o ser que teima em resistir.
Belíssimas metáforas de que surgiu pérola lindíssima - mais uma - de sua criação.
bj amg
Quem me dera ser assim.
Soberbo poema! Amei
Parabéns
Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Grandiosa sua alma poética!
Bj amigo
Sou apenas uma simples tela onde tudo surge como uma dádiva ,muitos beijinhos querida amiga .
É maravilhoso passar por aqui e ler este belo poema:)
Beijinhos
Muito bom. Parabéns.
Abraço e uma boa semana
Impossível não gostar!
Mais uma terna e bela composição. Lindo
excelente, siempre excelente.
abrazos
Ser tantas...com tantas nuances...assim somos todos...
Beijos, Perola...
Pérola
A própria poesia será como o mar, que sempre se enreda e baila com as marés da vida.
Abraços
És tu em todas as tuas marés!
Sublime!
Beijinhos.
Uma fantasia com cheiro a maresia a fazer lembrar o Verão que se aproxima.
Boa semana
Muito bonito, inspirador até para fotografar!
Bjs
Muito bonito =)
Já fazia falta um novo =)
Beijocas
Uma bela e inspiradora ilustração.
Tens todas as penas como saindo de uma cartola.
Poema saindo e encantando.
Bonito e aplausos.
Abraços
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