nascentes, rios e poentes;
vales espraiados
na bainha de montanhas
por acontecer;
quimeras sopradas
na ventania
da liberdade:
ousadias escondidas,
segredadas,
na conspiração
de energias minhas,
alheias,
ou desconhecidas;
vida minha,
frágil,
desassossegada,
brotada em humanidades
de opostos
em equilíbrios ténues
pesados em minha mão.
8 comentários:
Interessante.
Beijocas
Lindo!!
Beijos
Sublime!
Bj
Todos somos tudo e nada...algum dia.
Adorei a imagem que ilustra o teu poema.
Deixo abraço.
Pérola que beleza de poema, precisamos de poesia, nos reinventar, não secar as fontes, como acontece com nascentes do Rio São Francisco (vi na tv)... tuas palavras desaguam em meus sentidos me ajudando a perceber que está aqui dentro, dentro de mim (de cada um), devemos manter nossas fontes conectadas com a natureza, nossa existência e nos achamos tão prepotentes, mas não passamos de frágeis criaturas humanas, que precisamos aprender, ouvir, amar, a estender a mão, não para socar, mas para somar forças e demonstrações de amizade e afeto., como mostra a linda ilustração deste post.
ps. Carinho, respeito e abraço.
Muito bom, Pérola. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa noite.
Maravilhoso poema querida amiga, muitos beijinhos felicidades
O Mundo inteiro pode caber nas mãos?
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