"Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia. "
Fernando Pessoa
Na distância do vazio percorrido
toco o vazio da saudade
em esperança de te sentir.
Ergo a mão para te acariciar
ou aquecer-me na tua pele morna.
Em expectativa gulosa,
da tua presença logo aqui.
Fecho os olhos e visualizo teu olhar,
a tua silhueta, o teu corpo magnético.
Sinto a tua falta,
dos teus sorrisos, da meiguice ternurenta
e não menos da loucura animal.
Povoas os meus pensamentos,
habitas nos meus sonhos.
E o vazio do caminho,
à distância de um tempo,
fica impregnado de ti.
A lonjura esvai-se
com a tua voz quente a ecoar no vento,
na lembrança dos teus beijos ardentes,
no flashback do amor interminável.
Na demora de epílogo marcado
conto instantes ritmados
ao sabor da nostalgia sôfrega
que teima em continuar.
10 comentários:
Magnífico poema , transbordando lágrimas de saudade.
Beijinhos.
A distância deixa marcas em nossa vida...
Beijo Lisette,
Minha querida
Dois lindos poemas de amor e melancolia que adorei ler.
Deixo um beijinho e desejo um bom fim de semana
Sonhadora
A distancia e rica em saudades e momentos ,um belo poema ,muitos beijinhos
Lindo!
Bom fim de semana
Beijinhos
Sublime!
Boas férias Pérola!
Beijinhos
Eu não amo tudo o que foi, isso impedir-me-ia de amar tudo o que é! Beijoca!
A suadade....
Esta saudade nos mata.
beijos
Boa tarde!
Parabéns pelo belíssimo trabalho.
Abraços
Sinval
Pérola, saudade é ausência, sempre
lindas as tuas palavras, teus poemas competem com os melhores,
beijos bom domingo
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