Na (im)possibilidade . . .

Na possibilidade do vento te chamar,
das sereias cantarem teu nome
escuta . . .

Na eventualidade de lábios se entreabrirem.
de dedos te aflorarem,
beija . . .

No caso do perfume das flores te inebriar,
do aroma de fruta madura te entorpecer,
cheira . . .


Na real impossibilidade do teu toque,
sou eu que te chamo em busca do teu beijo enchendo o ar com o meu odor.
Sentes-me ?