domingo, 13 de outubro de 2013

Quando



Quando me ofereces indiferença,  
eu  ensaio novas cores apelativas.

Quando me gritas uma sílaba,
eu canto disfarçando o ruído.

Quando a critica é  teu carinho
eu sorrio ternuras mudas.

Quando me viras as costas
eu corro e prendo-te em abraço.

Quando teu olhar me fulmina
eu atiro-te um beijo.

Quando o desamor aflora
eu recordo-te afetos escondidos.

Mas . . .
Quando me dizes que não tenho escolha
eu simplesmente morro!

Pérola


sábado, 12 de outubro de 2013

De Portugal


"Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar."
 Júlio César



E já se falava desta forma há mais de 2.000 anos deste nosso país.
 Porque será que não fico admirada?



sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Saber meu




Sei-me  . . .

no sentir desmesurado

no nó das palavras presas na garganta

no querer embriagado pelo fantasia

no embargo de desejos inconfessados

no sorriso autêntico que ecoa

no arrepio que desabrocham em tuas mãos

no abismo desconhecido que me chama

na veste do sonho incorpóreo 

no renúncia do crepúsculo anunciado

na aurora que me amanhece

no verso incompleto que não respira

no povoado de cheiro a lembranças

no sinuoso caminho que me fere pés e alma

na música que engravida lágrimas

na palavra única de quem me adivinha

na carência do amor que tarda

na flor das minhas entranhas

no leito de prazer sem tempo

na pequenez de mim

no  meu Ser.

Pérola




quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Dever Ser .



O pó espalhado no rosto
disfarçava a noite de insónia.

A pele preparava-se 
para o negro delineador.

De olhar escurecido
espreita o espelho.

Escondia-se por detrás
de máscara obrigatória.

A dor camuflada
na boca carmim.

De essência silenciada
abriu a porta e encarou os outros.

Ela?
Não importava.

Despida de identidade
era o que devia ser.

Pérola



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Ainda o Livro de Poesia . . .



O livro já tem capa e a data de lançamento: mantém-se dia 2 de novembro (sábado) pelas 15h na Casa de Cultura de Setúbal.

Como os convites ainda estão na forja, já sabem que estão todos convidados.
Seguirão logo que prontos.

Um bem Hajam e não sei como agradecer o vosso carinho bem real.

Conto com a vossa presença.
Se puderem, confirmem.

P.S. Esclareço que o nome não é o da Pérola como originalmente pensei ,mas Mar.Maria (um pseudónimo que tem a ver com o meu nome de baptismo. O próximo será da Pérola, isso garanto. De qualquer das formas sou todas elas . . .)


Vou Editar Livro de Poesia !


"Matar o sonho é matarmo-nos. 
É mutilar a nossa alma. 
O sonho é o que temos de realmente nosso, 
de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."
Fernando Pessoa


E não é que o sonho se pode tornar realidade?

O Blog começou por ser um espaço de partiha de ideias, fantasias, desvarios, pensamentos e tentativas de juntar palavras em forma de prosas e poesias livres.

Após estes meses (fará dois anos em janeiro) e com o FB pelo meio, surgiu a oportunidade de editar um Livro de Poesia.
Dá para acreditar?

O lançamento do mesmo será dia 2 de Novembro, pelas 15h na Casa da Cultura em Setúbal.

Desde já considerem-se convidados e conto com quem possa e queira vir dar-me um beijinho e, quiça, passar do virtual para o real.

Enviarei convites logo que estejam prontos.


P.S. Agradeço a todos que me têm apoiado quer nos comentários, mail's ou outros meios nesta aventura que é ser aprendiza de poetisa.
Bem Hajam!
Podem contactar-me para o mail sempre que o desejarem. 
Prometo responder a todos.



terça-feira, 8 de outubro de 2013

Presa em Mim !



Abismos abrem-se
e o eco da minha voz extingue-se
na poeira do vento.

Ensaio voos livres
quimeras inscritas 
em rochedos resignados.

Sou ave humana
habitante de horizontes abertos.

O céu aguarda-me
em entrega total.

Estou presa
inibida
condenada
pelo obstáculo que sou Eu.



domingo, 6 de outubro de 2013

A Vida e os Momentos.


"A construção de momentos eternos é feita apenas com pessoas inesquecíveis!"
Éric Lobo


"Os dias são únicos, os momentos inesquecíveis e a vida passageira..."
M. Regina Santos


A VIDA é tema por demais debatido. 
Seja pela nossa condição de seres racionais seja pela característica fugaz da mesma a realidade é que muita tinta, tempo, pensamentos, conversas e energia são gastas em seu torno.
A nossa apreensão do que é depende, tão somente, de nós. 
Relativa e subjectiva o suficiente para dar azo a milhões de interpretações, argumentações e estilos de vida a gosto.
Tendo existência temporal, cada Instante e/ou Momento são dela constituintes.
Há quem diga que a Vida não passa duma sucessão deles.
Outros preferem senti-la como um todo onde os Momentos se deverão encaixar nos propósitos superiores da Vida.
No que me toca, a Vida encontra sentido na mente onde o contraditório, o inesperado, o sonho e a realidade coabitam.
O ser humano nunca é simples e cada Momento redefine as nossas percepções, muda-nos, quer queiramos ou não.
Há Momentos que valem uma Vida e não há Vida sem Momentos.
Cabe-nos decidir, voluntariamente ou não, da sua importância.

De qualquer da formas, discordo do autor desconhecido da imagem aqui de cima.
Se valorizarmos cada momento, e só esse intervalo de tempo importar, pode tornar-se inesquecível, quiçá, envolvendo terceiros.

A Vida é um produto, resultado de muitas somas, subtrações e até divisões. 
Planificá-la e modelar a nossa existência em função dela pode tornar-se muito frustante. 
Afinal há tantos condicionalismos desconhecidos e fora do nosso controle.
Isto não significa que objectivos, sonhos, metas e ambições sejam descurados.
Muito pelo contrário.

Mas...o MOMENTO é algo mágico, um género de tempero secreto do grande cozinhado que é a VIDA.




sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dos Nomes . . .e Suas Importâncias ! ?




(Com um friozinho na espinha, admito . . .  Pode soar tão especial e único ! 
Ui !)

Afinal, qual a importância do nome?

Para alguns grandes pensadores será:


"Nada deveria receber um nome, por medo que esse mesmo nome o transforme." 

(Virginia Woolf)


"O nome é em certo sentido a própria coisa; dar nome às coisas é conhecê-las e apropriar-se delas; a denominação é o ato da posse espiritual." 
(Miguel de Unamuno)

"Perder nosso nome é como perder nossa sombra; ser somente nosso nome é reduzirmo-nos a ser sombra." 
Octavio Paz)

"Hoje em dia, os nomes já não possuem significado. O que importa são os números: o número da conta, da identidade, do passaporte. São eles que contam." 
(José Saramago)

"Há pessoas que se deixam levar mais pelos nomes das coisas que pelas próprias coisas."
(Erasmo de Rotterdam)


"Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens." 

(José Saramago)




Eu encontro-me em modo:





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Melodia sem Maestro



“A vida é um piano. 
Teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia. 
Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música.”
 
A Última Música


As notas pairam no ar
em melodiosos acordes
compassos ritmados.

Nós somos as cordas vibrantes
em sintonia perfeita
de mãos afadigadas.

Teus dedos têm sensibilidade de artista
os meus só querem tocar.

Mergulhados no som
compomos sinfonia sem pauta
na regência de quereres audíveis.

Na concórdia do andamento
saímos da música
e solfejamos outras partituras.

Pérola




quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sou Só.



Sou só grão de areia
ao sabor da maré.

Sou só vaga disforme
na bainha do oceano.

Sou só concha abandonada
pela vida que findou.

Sou só alga à deriva
arrancada de casa.

Sou só maresia ferida
em cheiros desconhecidos.

Sou só sal cristalizado
em tempos perdidos.

Sou só enchente repleta
em intervalos vazante.

Sou só do  mar
porque a terra não me quis.

Sou só flor abandonada
ao sabor do vento e ventanias.

Pérola


Regresso à Infância !



UPS !
Diversão genuína
neste regresso à infância.

Recuo no tempo
e sou menina
de traquinices escondidas.

Basta-me tão pouco!

A alegria é minha companheira.

A imaginação, 
os horários leves
permitem-me 'Ser'.

Simplesmente 'EU'.

UPS !
Escorrego mais uma uma vez,
escondo-me, 
salto à corda
e brinco na rua.

Sou (Era) tão feliz!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Eu . . . vou . . .



Solto amarras,
subo âncoras,
desfraldo velas,
e . . . vou.

Desligo-me da terra firme,
balanço na instabilidade do mar,
respiro incertezas.

Renego passado,
finco-me no presente
e olho o horizonte.

Desinteressam-me tempos,
medidas e regras.

Aventuro-me na viagem
em que sou direcção,
rota desconhecida
exploração apetecida.

Vou com a minha singularidade,
em demanda nebulosa,
porém obrigatória.



domingo, 29 de setembro de 2013

As meias !



As nuvens corriam velozes lá fora. 
Ouvia o vento a baloiçar os ramos que desesperavam a segurar as folhas que avermelharam. 
Eram filhas que partiam demasiado cedo. 
Todos os anos a mãe natureza fazia o seu luto na invernia que se aproximava. 
O Sol perdera o ardor e sorria tímido por entre correrias de gotículas que se amontoavam. 
Talvez acabassem por lutar e caíssem sobre a forma de chuva esperada.
Como era energia desperdiçada o desejar outro clima, resolveu adaptar-se às circunstâncias.
O telefonema deixara-a apressada. 
O encontro inesperado era-lhe apetecido.
 Sem perder tempo, o duche percorrera-lhe o corpo tenso. 
O hidratante mal espalhado perfumava o ar. 
Em poucos minutos o cabelo tinha sido domado e a pele adquirira tons mais saudáveis. 
O tom bronzing ficava-lhe bem. 
De olhos escurecidos e lábios brilhantes restava-lhe vestir-se. 
Já sem a simplicidade do tempo mais quente.
A lingerie servia de base às camadas que começavam a tornar-se necessárias.
Como sempre, as unhas estavam tratadas e em tons vermelho paixão. 
Pura sorte! 
As meias pretas foram retiradas da embalagem e delicadamente sorriu ao envolver o pé e a perna duma negritude sensual. 
Antecipava o momento em que ele lhas arrancaria sem pudor e com pressas amorosas.
Para lhes prolongar a vida . . . calçou-as demoradamente.

***********

De seguida, enfiou as peças de roupa num ápice e voou para os braços dele que a recebeu com beijo despido.


sábado, 28 de setembro de 2013

Soltou-se o tempo . . .



O tempo soltou-se
em horas que duravam segundos,
dias vividos em instantes.

Nesta especial ocasião, 
desamarrada,
deixo pensamentos à solta
em divagações à deriva.

Liberto desejos, vontades e lembranças.

Viajo no tempo sem tempo
na esperança de te encontrar.

Cheiro-te em percepções quase reais,
Petrifico no assalto inesperado.

Apoderas-te de mim 
com mãos com sabor a ternura,
dedos que me atordoam
e carícias enlouquecidas.

Soltou-se o tempo
e com ele...tu também.

Abandono-me neste arrastar lânguido,
sem tempo,
arrepiada no encontro,
entre sussurros gemidos.

Cada estremecimento é eternidade presente,
mimo intemporal,
doce que me vicia,
onde habitarei para sempre.

Mar.Maria



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Era Uma Vez . . .



. . . Sombra que queria ser gente, 
fugir da silhueta que imitava.

Escapulia-se na escuridão
onde a existência lhe dava tréguas.

Logo uma nesga de luz
lhe devolvia os contornos,
negando-lhe liberdade.

Insatisfeita,
percorria caminhos impostos,
assumia formas reflexas.

Em noite de Lua Nova
evadiu-se de coração descompassado.

Diluiu-se no véu das trevas e,
já que não podia ser gente,
preferiu ser Nada.

Mar.Maria


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pela madrugada . . .



Acordei a pensar em ti.

De lento despertar na preguiça.

Ajeito a almofada.

Deposito o rosto em algodão frio.

O relógio dá-me tempo
que ao sono não interessa.

Pergunto-me porque ainda não te esqueci.

Sou morada de lembranças
luminosas, 
vítima de eclipses que passam.

Os pensamentos esfumam-se
na decisão de te arrancar de mim.

A dor funde-se na prazer da saudade.

És marca tatuada em minha alma.

Tenho de levantar-me esquecendo-te para,
quiçá, 
te recordar em nova madrugada.

Pérola


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Do Virtual ao Real.





O nervoso atrevia-se a tentar dominá-la.
Até podia ser natural, porém tinha de recusar tal companhia.
Recusava-se a ficar toldada e de reflexos e pensamentos diminuídos.
Fez um trato consigo: só poria o motor a trabalhar se ficasse calma.
Condição indispensável.
Inspirações várias e fez-se à estrada.
Gostava da sensação de liberdade que a estrada em movimento lhe proporcionava.
A auto-estrada permitia-lhe uma tranquilidade apenas interrompida nas paragens das portagens.
Na auto-imposição de calma, deu conta da sua eminente chegada ao encontro combinado.
Prestou maior atenção à sinalética e recordou-se dos pontos de referência.
Havia chegado.
Deparou-se com o ostensivo nome do café que a fez sobressaltar.
Procurou as horas.
Estava adiantada, como era hábito.
Passou os olhos em redor.
Será que o reconheceria das fotografias?
Até ali, as mensagens trocadas na web tinham-lhe aumentado a curiosidade e o fascínio pelo desconhecido.
Expressões faciais e corporais que se adivinhavam em pontuações propositadas.
O virtual aguçara-lhe a vontade e ali estava ela.
Prestes a olhar para o rosto real.
O momento aproximava-se.
Voltou-se e um sorriso acolheu-a.
Sentiu-se em casa.
Finalmente, passara do Virtual para o Real !

Mar.Maria

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ousada . . . de branco !



 "Vesti-me de branco, acrescentei umas pérolas, caminhei sobre o que não quero, e . . . ousei !"

Pérola


Mulheres ousadas

"Gosto, sim, de mulheres ousadas, daquelas que não têm receio de assumirem-se lindas, sexys e maravilhosas. 
Mulheres que sabem bem o que querem - e o que não querem! - sem se importar com conceitos antiquados ou tabus. 
Mulheres de um novo tempo: o tempo delas! 
O tempo de elas serem tudo o que podem e o que quiserem ser, após tanto tempo de repreensão. 
Mulheres ousadas são, sim, mulheres que ultrapassam fronteiras, são verdadeiras agentes de transformação de uma sociedade ainda tão hipócrita. 
Gosto de mulheres ousadas, por que reconheço que as mulheres têm todo o direito do mundo de assumir sua feminilidade, de aproveitarem as coisas boas da vida, e de serem imensamente felizes - até por que poucas coisas no mundo são tão belas quanto um sorriso feminino.
E eu simplesmente adoro o sorriso das mulheres ousadas."
 Augusto Branco


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Ata-me !


Vem com a espuma dos desejos.
Na onda da maré.
Com sussurros e gemidos.

Vem com a maré atrevida.
No odor fresco da maresia.
Com caprichos desvairados.

Vem tocar-me em delírio.
Molha-me no teu beijo.
E . . . ata-me 
para que não possa fugir de Ti.


Meu Anjo da Guarda !



O meu anjo da guarda cansou-se.
Enfadado com dúvidas minhas,
lamentos sem sentido,
tristezas despropositadas, 
desistiu de mim.
Abandonou-me a meio caminho.
Sem proteção,
que me resta?
Apenas prosseguir sozinha,
sem penas aladas que me aconcheguem
em abraços invisíveis.
Meu anjo da guarda,
terei perdão possível?


sábado, 21 de setembro de 2013

Porquê ?



Procuro a palavra adequada, 
porém nem as letras me visitam.

Quero encarreirar frases,
contudo não encontro caminho.

Aguardo o sinal de pontuação acertado,
todavia  a escrita não tem expressão.

Ensaio sílabas rimadas,
mas a poesia não me quer.

Então, tendo a dúvida por conselheira,
escalo montanhas de pressentimentos,
deixo cair o lápis e pergunto-me:
- 'Porquê?'


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Selo - Um Blog Real



A querida Diana Filipa Fonseca atribuiu-me este prémio Blogosférico e real.
("O real é tido como aquilo que existe fora da mente ou dentro dela também.").
Obrigado, princesa!

Aceitar este prémio implica responder a duas perguntas:

- O que mais gostas na vida?

A aprendizagem constante.

- Há alguma mensagem que desejes partilhar?

"Carpe diem"-vulgar, mas tão necessário.

O próximo passo é, naturalmente, atribuir também este prémio aos blogues que, para mim, são reais. 

Para além da realidade e da realeza, Reais são todos aqueles que partilham comigo o seu tempo e carinho.

Ofereço o mimo a todos vós. Ao aceitá-lo é um sinal que são reais.
Bem Hajam!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Fronteira



Desenhaste uma fronteira
no limbo do tempo.

Visito-te em passados acordados
onde vives em territórios meus.

Encantas-me na perfeição do teu sorriso.
Desdobras-te em ternuras saudosas.

O toque da tua pele.
O entrelaçar dos teus dedos.
O teu corpo a chamar pelo meu.

O desejo transformado em cobiça
e esta em luxúria.

A fronteira delimitou 
os acessos furiosos de prazer.

Fantasio na entrega acolhedora,
na tua força arrebatadora que me prende.

És amante fantasma,
habitante além-fronteira.

Eu vivo entre mundos
em visitas para lá das horas.

No sonho de te recuperar,
apago a fronteira
agarrando-te Agora.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pequena & Diferente





"Põe tudo o que és na mais pequena          coisa que faças."
                    Fernando Pessoa





No meu mundo sempre fui habituada a ver a realidade duma forma 'pequena'. 
Sou de baixa estatura, de peso baixo e constituição franzina. 
Dentro do 'normal (isso existe?) sou a dar para o pequeno, como a tal sardinha portuguesa.
Nunca me senti diminuída ou coisa semelhante.
Pelo contrário.

As diferenças enriquecem-nos como seres humanos e fazem-nos tomar consciência de fantasias incomportáveis.
A modos que nos remetem, e nos puxam, para o lugar que é só nosso.

Ao olhar para esta réplica minúscula de regador reflito  sobre aquelas frases que apelam para as pequenas coisas da vida, as tais que podem ser realmente as que importam.

E como essas miniaturas ou disfarçados sentimentos, ações, toques, palavras, pessoas, meiguices e ternuras várias podem fazer a dissimilidade ser muito boa...tão boa!