as vezes de chão perdido,
a explosão de pensamentos
em meadas sem fio.
Reconto, multiplico
e acabo dividida.
Por isso,
não sei se te conte
as vezes sem conta
por onde tentei metamatizar-me,
ser soma,
número positvo,
em potência de vezes
desenhada em exponencial.
Confusa,
em enumeração trocada,
já não sei da contagem,
das vezes sem conta,
em que me procurei,
busquei de mim,
e me incompleto
no árido desfolhar de demandas,
sentires por arrumar,
onde me falta o alinhamento,
a matemática de me ser,
uma vez só.