quarta-feira, 5 de setembro de 2012

E se...

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E se . . . estiver cansada?
E se . . . as responsabilidades são fardo incomportável?
E se . . . não me apetecer?
E se . . . o mundo me parece injusto?
E se . . . a inquietação se apossou de mim?
E se . . . já não me suporto?
E se . . . o amor me faz chorar?
E se . . . as dúvidas povoam meus pensamentos?
E se . . . sonho impossibilidades?
E se . . . o meu coração definha?
E se . . . as palavras de encorajamento fazem ricochete na minha angústia?
E se . . . balanço nas ondas do mar da indecisão?
E se . . . nem sei para onde vou?
E se . . . a minha existência é vã?
E se . . . me afogo nas águas turvas?
E se . . . não tenho resgate?
E se  . . . morro?




' Barbacue '


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Resolvi aceitar o teu convite para um churrasco.
Tens-me falado no evento algumas vezes.
Talvez já nem te recordes.
Posso ser distraída, porém não esquecida.
Aqui estou eu, prontinha para o fumo e tudo o mais.
Pode ser peixinho?
Eu sei que morrem asfixiados, mas as vaquinhas têm um olhar tão doce, não me atrevo a trincar as suas parentes.
Basta que me dês um toque, aparecerei de imediato.
Queres que leve sobremesa?


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Gosto...


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Gosto de me perder.
Permitir as passadas inconscientes e simplesmente caminhar. 
Sem rota, sem destino, sem horários.
Andar tendo por companhia o odor dos objectos que fazem parte do cenário.
Percorrer trilhos a divagar.
Sem explicações.
Nem auto-censura.
Marchar ao som do meu interior, movendo-me em consonância. 
Suprema felicidade esta!
Percorrer distâncias à minha medida.
Ir . . .
E acompanhando-me, sentir-me crédula e autêntica.
Acabando por me vislumbrar num singelo piscar de olhos.
Gosto de não saber de mim . . .




segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Para sempre...infelizes.


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Cresceu a ouvir histórias de lindas princesas cujo único propósito seria encontrar o seu príncipe perfeito. Educado, companheiro, belo, amante, protector. Que mais se poderia pedir à vida?

Já adulta esperou e alguém que se assemelhava ao ideal arrebatou-lhe o coração.

Estavam apaixonados!

Uniram as vidas em promessas de amor eterno.
A eternidade é demasiado longa, e no meio de amorosas crianças exigentes, de vidas lideradas por horários, os ideais foram-se esboroando e o príncipe ganhou barriguinha e começou a ficar calvo. Mas, isto era só o exterior.
O grande problema residia nos corações que deixaram de palpitar de amor e passaram a sangrar de infelicidade.

Resolveram 'unir-se' com um clip social, afinal eram a família perfeita.
Remendo imperfeito e incapaz de tapar tamanha distância.
Envelhece pensando na injustiça da sua vida.
Sem o viço de antes, ainda sonha que haverá um príncipe que a fará feliz para todo o sempre...








domingo, 2 de setembro de 2012

O Acreditar



Inseguros ou arrogantes, acreditamos em mais do que julgamos.
Cremos num determinado modo de vida, chegamos a defendê-lo até ficarmos sem voz.
Temos fé em divindades ou na ausência delas.
Confiamos em nós, nas nossas capacidades ou desconfiamos metódicamente.
Supomos determinada dieta como a mais saudável e olhamos de lado para os que ingerem os alimentos que nos proibimos.

Seja lá como for, acreditar  é bom, até pode conduzir ao desejo, ao sonho e à concretização.

No entanto, como em tudo, comporta o reverso da discriminação, da  separação, do julgamento e até dos conflitos.

Não gosto que em nome de 'acreditares' pessoais, ou de grupo, se censurem outras 'fés' por colidirem com princípios, normas oo atitudes...dos próprios.

Acredito na liberdade  e no respeito, mas já manchei estes conceitos ao constatar que 'não gosto'...



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Adivinha


O que têm em comum: a Tróika, o eléctrico 28 e o 'Ecce Homo'?

Cartoons - O carteirista da carreira 28 que palmou o senhor da tróica!






You are so sweet!



Am I?

A aNa ofereceu e eu aceitei... que docinho tão bom!

Consiste em...


Dizer três dos teus doces preferidos: Esta é difícil, não há doce que não goste. Vejamos, profiteroles, chocolate de qualquer forma e gelado.
Dizer os últimos três doces que comeste: Gelado, torta de azeitão e bolo de chocolate. 


 A quem vou passar este selo? 
 A todos(as) os(as) amantes de doces da blogosfera.
Sirvam-se e não engordem.




quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Convite

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O morno entardecer convidou-me.
Improvisei uma cama na assoalhada da Natureza.

O Sol providencia cores deslumbrantes.
A melodia das aves dão o mote.
O vento sussurrundo por entre a folhagem é chamariz.

Vem!

Faz-me companhia.
Deita-te comigo e fiquemos assistindo ao nascer das estrelas, da Lua.

Não te vás!

Fica!

Demora-te e aguardemos pelo regresso do Sol, nosso anfitrião.
Entretanto, acomoda-te e fica aqui, por aqui.
Se acederes, talvez me mude e faça morada permanente, bem no meio do verde, tendo o céu como tecto.

Vens?



Esquecer? Impossível!



Você é importante!

"Leva um minuto para conhecer uma pessoa especial,
uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la,
e
mais do que uma vida inteira para esquecê-la...
Como é ruim, ser esquecido pelas pessoas que gostamos..."
Martha Medeiros

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Telefone

"Um telefone ao alcance da mão,
Um número decorado na cabeça
E uma aflição no coração.
É aí que mora o perigo..."
Martha Medeiros

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Inundada de saudades, a tentação provocadora não dava tréguas.
Restos de lembranças do teu desamor.
Insistes que não é assim.
Porém, as tuas poucas palavras e o meu sentir contradizem-te.
Não se pode obrigar a amar.
A minha essência quer acreditar.
Em ti.
No 'Nós'.
Confusa, relutante, olho, mexo e arrisco discar o teu número.
Atendes-me.
O teu 'bom dia' iluminou ternuramente a minha alma.
Incapaz  de abdicar de qualquer vestígio de amor, rendo-me.
Vulnerável perante ti, meu irressístivel doce querido.
Estou aqui, ao alcance de uma chamada, porque não o vês? 



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Silêncios...


"O único silêncio que perturba, é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta, não há emails na caixa de entrada, não há recados na secretária eletrônica e, mesmo assim, você entende a mensagem."
Martha Medeiros
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Nervosa

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Arranha-se-me a garganta.
Um fogo rebelde vai alastrando pelo pescoço.
Um trago fica preso.
Engolir torna-se penoso.
Desconheço o motivo, se são as bactérias ou os vírus.
Uma certeza me assiste, o enervamento em que me deixo cair agrava a situação.
Reuno tropas num esforço hercúleo e ensaio uma inspiração mais demorada, sustenho até ao limite e expiro demoradamente.
Foco-me na repetição de cada respiração, alertando-me para a mínima distração.
Tento esquecer o calor inesperado da ligação entre a cabeça e o tronco.
Nesta controle do nervosismo, pelo menor batimento cardíaco, através do verbo respirar, a mente escapa-se-me.
Sem autorização,  o pensamento conduz-me a ti e a concentração esvai-se.
Que hei-de fazer?
Continuo nervosa e ingovernável.



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sonho Contraditório ?





O Sonho é a Pior das Cocaínas 
"O sonho é a pior das cocaínas, porque é a mais natural de todas. Assim se insinua nos hábitos com a facilidade que uma das outras não tem, se prova sem se querer, como um veneno dado. Não dói, não descora, não abate – mas a alma que dele usa fica incurável, porque não há maneira de se separar do seu veneno, que é ela mesma."
Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'

Penso...sentir...

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Sentindo, sinto o que penso sentir.
Sentires, produto de sensações.
Sabendo que não consigo deixar de sentir, atrevo a sentir-me bem, repleta de sentires agradáveis.
O mundo não sente. Não pode sentir.
Os outros sentem do jeito deles. Também não sentem o que sinto. Ou penso sentir...

domingo, 26 de agosto de 2012

O Doce e Colorido Bolo

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O Sol já ía alto. De portadas cerradas, dormitava numa apetecida preguiça.
Ele (entreabrindo a porta, a medo): trouxe-te um presente.
Eu: Hã? Quero dormir...Mais logo...
Ele: Já é tarde, sua marota. Vamos a levantar, já vão sendo horas.
Eu: Tá bem...

De barriga para baixo encontro conforto para mais um tempinho de morna indolência.
Ele entrando descalço. 
A luz acompanha-o.
Com ternura, enrola-se em mim e deposita na almofada, frente a meus olhos, o bolinho mais pequenino e colorido que alguma vez vira.
Rebolei-me no emaranhado corpo dele.

Ele: Não resisti a comprá-lo para ti. Tem todas as cores que gostas.
Olha, repara, vá lá! Docinho como só tu, pequenino, lindo. Vou-lhe dar uma trinca...

Sem aviso, com o pedaço de  queque apalhaçado na boca deposita-o no  meu umbigo e esfarelando-o, inicia o repasto em migalhinhas transformado,  incluíndo-me na refeição...



sábado, 25 de agosto de 2012

O mar...a Praia...


Fonte da Telha
Hoje

Brincam, alheados da humanidade.
A areia ganha ao mar até à próxima mudança de maré.
O bailado coreografado revela matizes irrepetíveis.
A onda abraça o mineral granuloso e fundem-se.

Única, cada rebentação, admoesta-nos da nossa singularidade.

É-me necessário este sentimento de comunhão, de partilha com e na Natureza.

Careço destes avisos despropositados.
Para me sentir,
saber quem sou,
ouvir-me,
perceber da minha unicidade,
relembrar-me desta majestosa pertença ao Universo
e simplesmente SER.



Os teus olhos !



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Nem o teu corpo vigoroso me distrai.
Hipnotizas-me com o teu olhar.
Sedutores, falam.
Exprimem tantos sentimentos, tanta palavra indízivel por não constar em dicionário algum. 
Gosto de me ver refletida neles. Sou mais bonita, acolhes-me como ninguém. Pareço até pessoa melhor. Despertas o bom de mim. Tanta descoberta à tua conta..
Gosto do teu olhar!
Mais, os teus olhos far-me-iam capaz de cometer qualquer loucura.
 Arrisca!
Que tenho a perder?
Eu já não sou mais eu.
Extraviada de mim, reencontro-me em ti.
Nos teus olhos.
São por demais lindos.
Já to disse.
Sorriste? Lembras? Não quiseste acreditar.
Contudo, é realidade ciêntifica, provada.
Neles sinto a vida pulsar dentro de mim.
Nesse momento o mundo deixa de existir.
Tu és a universalidade, o meu júbilo, o êxtase perfeito.
Enlevada, a contemplar-te, impedida de parar.
O arrebatamento deixa-me absorta, presa nos teus olhos.
Que diz a tua boca?
Oh! São só palavras.
Incapazes de me desconcentrar no que me falas com os teus olhos.
Já te disse que os amo de paixão?






sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Arriscar...com Medo!

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'A cada dia que vivo, mais me convenço de que o
 desperdício da vida está
 no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade'.
Carlos Drummond de Andrade


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A viagem


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De mãos avantajadas intentas uma viagem por mim.
Com indisfarçável e ansiosa antecipação, sorrio-te.
Entrego-me a ti, aos teus exploradores dedos.
Afastas uma madeixa rebelde da minha face.
Olhos nos olhos!
Leio-te ternura no olhar.
Exalas paixão por cada poro teu, em cada movimento.
Suavemente, cerras os olhos, ajeitas a minha cara entre as tuas abrangentes mãos e depositas húmido beijo nos lábios.
Reclamo mais.
Não tens pressas. Fico suspensa no desejo de supostas delícias.
Divertes-te com as minhas ânsias.
Desces ao pescoço, demoras-te e fazes questão de percorrer o meu pescoço, trincando as orelhas.
Arrepio-me. Voltas a sorrir.
Impossibilitada de te agarrar, tu  ordenas-me  imobilidade.
Quero fazer-te a vontade, mas é tão difícil...
Com meiguice  reforçada atacas-me as costas. Superfície ultra sensível. Cerro os olhos e deixo-me mergulhar nos sentires.
Os teus dedos tocam-me como Mozart no seu piano, acompanhados da tua brincalhona e tépida língua. Sem cronómetros, respondes a cada ondulação do meu corpo.
Saio de mim, A mente desliga-se, as sensações são o meu mundo.
Conheces cada centímetro da minha pele e não te fazes rogado ao conduzires por estradas que parecem rasgadas por ti. Traçaste-as e fizeste-as tuas. Não há perigo de colisões. És o único condutor.
Nunca excedendo a velocidade, viras-me e encetas viagem pelo meu peito. Alongas-te sentindo as saliências arrebitadas. Brincas e voltamos a sorrir em uníssono.
Enquanto a tua face se entretém no meu ventre,os teus dedos percorrem-me os braços, acariciam-me a face que quer submergir no suor do teu amor.
Não facilitas!
Tocas  em cada pormenor meu, amando-o e fazendo-o teu.
Rendida, ofereço-me em sacrífício amoroso. Aproveitas o meu êxtase e continuas por onde cobiças.
Enrolas as tuas pernas nas minhas, sussurras sons de palavras estonteantes.
E, sem aviso, recomeças nova viagem.
Demando, com regozijo, desta feita, ser tua co-pilota.
Tenho ganas de ensaiar viagem por ti, com as minhas mãos, os meus dedos, a minha boca repletos de amor, de paixão desenfreada, insaciável.
Desconcertas ao fitar-me.
Os teus olhos matam-me e ressuscitam-me no mesmo momento.
Acedes, mas sugeres um percurso alternativo.
Como posso eu recusar-te?
Talvez existam quereres desconhecidos e trilhos  inexplorados.
Façamo-nos è estrada, já estamos em mora...

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O teu Precioso Beijo!


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Sou guardiã de um tesouro.
Como todas as preciosidades, tem valor incalculável.
A sete chaves cerrado com código indecifrável.
Sou rica, sinto-me abençoada.
Estimado, valioso, envaidece-me, torna-me única.
Tamanho bem, sem preço definido, impossível de ser negociado.
Tal é a estimação, o afeto.
Guardado egoísticamente, não o partilho, não dou.
Meigamente, conservo com zelo o teu beijo,os teus lábios que são meus.
Néctar provado, de inigualável valor.
Sob minha custodia, o tesouro do teu amor permanece intacto.
'O Momento' recheia, em plenitude, a arca que guardo, furiosamente.
Instantes registados no meu corpo.
A tua boca, o teu corpo.
Ofereceste-me um tesouro.
Talvez ignorasses o seu valor.
De importância vital, tornou-se-me essencial, básico.
Só meu!
O teu Precioso Beijo!





segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Livre? Não, obrigada. Não posso!



Ao ser aflorada a palavra 'liberdade', seja em que contexto for, o sorriso é a minha resposta instintiva. 
Palavra que não racionalizo. 
Tudo porque, para além de ser um conceito mega subjectivo, envolve condicionalismos que  raramente controlamos. 
A verdade é que não acredito que haja liberdade na sua essência mais pura. 
Aprendemos gostos, adquirimos hábitos, somos responsáveis pelas decisões tomadas e suas inevitáveis consequências. Há sempre compromissos aceites e variáveis que determinam a nossa limitada liberdade.
Claro que nesta acepção há sempre os que realçam a diferença entre liberdade e libertinagem. Neste caso, a liberdade acarretaria responsabilidades morais, sociais ou outras.
De qualquer das formas não somos livres! Não somos, não!


domingo, 19 de agosto de 2012

Frágil !

Frágil...

Quão frágil a semente que aguarda seu incerto alimento.

Ventos fustigadores vergam o delicado caule.

Famintas, dirigem-se para a luz, crescendo.

Valiosa teimosia que persiste em florescer.

Tenras vidas sobrevivendo obstinadamente.

Cumprindo o ciclo da vida, desprendem gérmens...perpetuando a fragilidade.





 

sábado, 18 de agosto de 2012

Morres ?

E porque 'estar morto é o contrário de estar morto', parece-me ser esta a frase da 'nossa' pensadora do jet-set, pergunto-me: quem morre?
A querida amiga Blackye partilhou a resposta da Martha Medeiros comigo.
Como nunca conseguiria expresar-me tão bem deixo que fale por mim e para mim:
(E tu! Morres?)

"QUEM MORRE?

Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos...

Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !

NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ"
Martha Medeiros

Chegou o amigo aflores e enriqueceu a temática:

Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece,
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.


Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

.....
(Pablo Neruda?)

Obrigado!

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Inquietações...

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Teimas em permanecer.
Faço tenções de te arrancar.
Infrutíferas!
De mansinho te instalaste.
Não te ofereci resistência.
Foste uma fonte incessante, de sentimentos novos, vibrantes.
Rendi-me.
Fizeste-me tua.
Tua o sou, incapaz de libertação.
Impossível livrar-nos de nós mesmos.
Fazes parte de mim.
O meu cheiro é o teu cheiro.
Inundas-me a mente.
Insinuas-te em cada fragamento da minha existência.
Presente em todos os pensamentos, sonhos e desejos.
Como vou arrancar-te de mim sem me destruir?
Tu és Eu.
Porém, eu não sou tu.
Dilema irresolúvel.
Perco-me em conjeturas pseudo racionalistas quando o que importa não me dá tréguas.
Não me canso, o amor não fatiga.
 Resta-me amar-te relembrando cada jeito teu, cada sorriso, cada gesto, cada palavra, cada arrepio, cada segundo registados em mim.
Ousaria acrescentar que fazes parte do meu ADN.
Instalaste-te e o meu corpo incorporou-te.
Incapaz de me indissociar, acolho-te como a mim própria.
Sou tua indecisa morada no atribulado sentir. 



Confidências Amigas

Esta coisa de ser mais alegre, conforme a minha mensagem 'Amigo(a) alegre' e os vossos comentários deixaram-me pensativa. Já meditava sobre o assunto quando encontrei aquela conclusão que parece saída de um qualquer estudo idóneo.
Fiquei preocupada, é que nenhum dos meus amigos moram num raio de 5 km quanto mais de 1. Para já não falar de serem alegres. Será por esse motivo que não sorrio o número de vezes por dia para ser considerada uma mulher alegre e divertida?
Pois, talvez.

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Uma coisa é certa, a alegria deveria ser o meu nome do meio e, sinceramente, não o é. Não gargalho o suficiente. Inibo-me na llibertação da alegria em forma de sorrisos. Não gosto desta constatação e terei de fazer algo à cerca.
Vão-me perdoar o atrevimento destas confidências, mas sinto que me compreendem. Já nem falo no que me fazem rir.
Nem sei como consegui viver sem a blogosfera e os meus amigos e amigas virtuais, mas com carácter, que se adivinham nas palavras, nas fotografias, nas imagens, nos mail's.
Um obrigado do coração a todos vós, a TI!