quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Eu conto...Tu contas...
Contas o tempo.
Instantes, Segundos, Minutos
que se transformam em palavras:
mudas ou rasgadas em gritos.
Contas medidas.
Centímetros, Metros, Quilómetros
que se transformam em silêncios:
faladores ou sorrindo cumplicidades.
Contas e contas.
Como se os números te presenteassem com a confiança.
O tempo, as medidas são pó
soprado pelo vento da relevância.
Não me importam.
Quero sentir-me arredada de temporadas, de normas.
Esquecer a matemática.
Prescindir de escantilhão.
Rasgar calendários e olhar o horizonte sem regras.
Abandonar-me no acaso desabrochado,
inesperado, convidativo.
Sou obra inacabada,
mulher sem definições,
ser ferido,
brisa invisível,
luz na tua sombra,
maresia que te inebria.
E tu não sabes.
Só presencias minutos, metros.
Na impotência incompreendida de me revelar,
aguardo a sensibilidade que encerras e teimas em ignorar.
Sim!
Observo-te e espero-te
porque tu és meu.
Sem pressas conto, ... mas com o teu Despertar.
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13 comentários:
Conta e reconta, num conto de contar... lindo. Beijinho
adoro a música que passa no teu blog =) Das minhas cantoras favoritas!
Que romântico!
Muito nos contas...
Esquece as outras contas...
O que interessa é que contas, sim... para mim e para os teus outros amigos pelo menos.
(gosto de ver este espírito de novo esperançoso!) :)
Beijinho e até logo
É assim...há quem precise de medidas para tudo...quem não saiba viver sem os números! Ainda bem que não sou assim!
Como sempre um jogo de palavras lindíssimos.
Pérola eu conto com a tua presença, sempre.
Beijinhos :)))
Belissimo poema!!
Eu não gosto de mim, apenas finjo que gosto!
Sem pressas conto, ... mas com o teu Despertar.
Palavras para quê?
Beijinhos.
Adoro o que nos contas aqui ;)
Beijinhos grandes
Adoro o que nos contas aqui ;)
Beijinhos grandes
Fiquei ofuscada com o brilho de tanta pérola, ou terá sido com o que li?! Belíssimo poema!!
Bjs
Adorei. :)
r: eu há uns meses, peguei no calçado que já estava estragado e que já não usava e foi tudo fora ou para dar, estava a ocupar espaço, e tinha que ir. Foi difícil livrar-me deles, mas olha, teve que ser. :p
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