Na selva inóspita, por entre os rugidos das feras,
escondo-me no matagal denso.
Ruídos cavernosos arrepiam-me a alma em soluços frios.
Temo aventurar-me por trilhos incógnitos,
morada de entes maléficos.
A floresta engole-me
acompanhada por tragos doces de bruma.
Enrolo-me em mim e anseio por um sonho.
O abismo acena-me das trevas que se avizinham.
Entro na dormência do bosque dos pesadelos e
aguardo . . .
12 comentários:
E suavemente o sonho chegará...como quem não quer a coisa!
Bjs
Maria
escreves tão bem Pérola! que suspiro...
...que o pesadelo se transforme num sonho de encantar.
Beijinhos.
Oi Pérola
os sonhos que nem sempre são calmos _ sentimo-nos sozinhos nessa floresta que é o mundo de cada um ,
bonita poesia
um abraço
Sempre a manter a boa escrita :)
Mas que bem =)
A floresta somos nos mesmos... é preciso saber nos guiar para a luz...
Beijos...
Obrigada Pérola :D
Olha, tenta lá ir e vê se já dá =)
Sabe tão bem ler os teus textos!!
Beijinhos
Um lindo poema que reflete um estado de alma antes de adormecer...
Que os sonhos sejam bons, e não virem pesadelos:)
Beijinhos
Bons sonhos :)
Beijinhos
Amanhã, é um novo dia ;)
De todos os pesadelos se acordará! Acredita.
(Por sinal sofro de pesadelos, mas eu entendi a tua metáfora).
Beijinho
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