quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Fazer Amor ? !


O conceito de AMOR é tão amplo e indefinível. 
Poderia ficar aqui horas a encontrar significados e nunca seria satisfatório. 
É dos sentimentos mais falado, mais escrito neste Planeta Azul. 
Faz-se de TUDO em seu nome, por ele. Bandeira de triliões de conversas e comportamentos. Tudo desculpa.
Acrescentar a ação de 'Fazer' ao próprio do conceito aumenta-lhe a imprecisão e até a ambiguidade.
Fazê-lo, praticá-lo, levando-o ao reino do palpável torna-se domínio escorregadio. 
Como conseguir conjugar harmoniosamente um afeto tão poderoso com a relidade material?

Há os ligeiros que depressa concluem: fazer amor é sexo ou qualquer actividade desse cariz.

Há os mais românticos, como o querido Balzac, que assumem: o simples 'falar dele'...já é fazê-lo.


Para mim torna-se claro esta ideia de ser mais fácil fazer a guerra. 
O Homem é perito em complicar e é mais fácil entrar em desavenças do que aceitar e simplesmente amar, seja lá o que isso for. 
Não discuto as fronteiras das palavras, por agora.

De qualquer das formas, gosto de acreditar que o pensamento desta senhora está relacionado com a época e os preconceitos sociais vigentes na altura.


Tal como Pavarotti faz comparações de acordo com a sua formação e profissão.
Os próprios conceitos alteram-se ao sabor dos séculos e da geografia.

Este sentir que envolve quereres, desejos, pensares e paixões nunca será pacífico. 

É da sua natureza, a subjetividade.
O(A) enamorado(a) é pessoa que conjuga o verbo amar com todos as suas capacidades e limitações.

O objeto do amor pode ser uma outra pessoa (talvez a forma mais complexa), uma ideia, um objecto, um ideal, um sonho.


Fazer Amor é anunciá-lo, demonstrando-o.

Pode passar pelas palavras, pelas atitudes, pelos pensamentos, pelos atos ou simplesmente pela omissão, disfarçada ou nem tanto.
O mais comum é associar a expressão a tudo que envolve a relação mais íntima entre dois (ou mais, para alguns) seres humanos onde se revelam sensibilidades e um 'nós' ganha identidade.

Fazer amor connosco pode não parecer apetecível ( e daí..., é melhor não entrar por este caminho) , no entanto a tese que precisamos de ter um caso de amor com o nosso 'eu' para podermos amar exteriormente não pode ser ignorada.


Fazer Amor e o próprio conceito de Amor em tempo algum permitem a indiferença.
Desejado ou odiado, praticado ou não, no fundo só queremos ser felizes.
Ou ter momentos de felicidade.
Cabe a cada um de nós escolher. 
E essa liberdade é uma responsabilidade inimaginável para tantos.







P.S. Não se esqueçam de votar no Aventar nas páginas 2, 3 e 4 (instruções na barra à direita e no post DAQUI ).
A Pérola agradece . . .


15 comentários:

Tétisq disse...

concordo um bocadinho com a senhora que disse que é mais fácil fazer a guerra do que o amor...

tenho andado a ler as tuas coisas no fb e só agora reparo que a tua casa está transformada num belo 'quadro preto' cheio de margaridas :)
( achei graça à senhora da bicicleta ali em baixo)*

dreams disse...

Já dizia o poeta e é a primeira frase que me lembro. "É fogo que arde sem se ver, é contentamento descontente e dor que desatina sem doer..." beijinhos:)

Lilá(s) disse...

Está giríssimo este teu post! e ainda bem que me lembras vou até lá votar outra vez.
bjs

Francisco disse...

Deixo-te um Grande Beijinho com muito Amor, Carinho e Amizade ;)

Su disse...

O "fazer amor" deve ser como o "sentir amor", nunca é igual para todos.

Margarida Alegria disse...

Concordo contigo.
Uma bela análise, com o teu toque tão especial.
Também não gosto muito do toque materialista dessa expressão, como dizes.
Um grande beijo para ti! :)

A Loira disse...

É ele, esse tal de Amor que move o mundo.

Anónimo disse...

Ora bem...

Cedo aprendi que:
- Existe Amor sem Sexo e Sexo sem Amor.

As duas coisas juntas é o MÁXIMO!!

:)))))

... e fiquemos por aqui, ou melhor, até mais logo para mais uma sessão de votos.

Tudo de bom.

Com Amor ;)

Opinante disse...

Vim deixar-te um beijinho cheio de amor e carinho*

Anónimo disse...

Olha, escolheste um tema difícil pelas amplas possibilidades de abordagem! Eu fico-me por simplesmente sentir o amor! Bjocas

estrela disse...

tão bonito esta forma de interpretar o Amor!

Meu Velho Baú disse...

Bem interessante esta partilha de Amor.
Afinal o que seria a Vida sem Amor...
Beijinhos.

Anónimo disse...

Ando a ler um livro de Hiromi Kavakami que é uma elegia à memória do amor. Este post encaixava lá muito bem!
Beijos

Blackbird disse...

Adorei esta publicação. O amor é um sentimento tão bonito e por vezes pensamos que ele é complicado mas quem complica as coisas somos nós :)

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

eu acho que o amor é um sentimento muito belo e que existe para nos fazer feliz uns aos outros.

:)