Ao passar pelos blogues masculinos de 'topo'(vulgo comercial), como o Arrumadinho e agora o 'afilhado' dependurado com a versão no feminino da cara-metade do primeiro, O Pipoco mais salgado, fico a magicar.
Que 'diachos'! Em pleno sec.XXI, inúmeros tratados de psicologia editados, informação, do mais variado teor, às carradas, disponivel na net. Com tudo isto a somar a velocidade de informação, como pode ser topo de vendas um livro para solteiros, casados, divorciados ( enfim, todos os homens), e como compreender a cabeça de um homem???
Meus caros e minhas caras (não é face, não), então não sabem do que gostam, o que os atrai, não percebem quando agradam ao outro género?
Dizem os estudos de mercado que são as mulheres que mais compram os livros. Fico triste!
Muito triste com as minhas irmãs de género. Precisam que um Arrumadinho lhes venha dizer o que lhes passa pela cabeça? Não sentem? Desconhecem? Não são as suas maiores amigas?
Sou sincera, estou confusa!
(Se ficaram enriquecidas com o conteúdo do livrinho, por favor partilhem, quero saber, tenho tanto para aprender...)
(Se ficaram enriquecidas com o conteúdo do livrinho, por favor partilhem, quero saber, tenho tanto para aprender...)
Agora, os homens também não fazerem ideia de como seduzir uma mulher, depois de tanto cientista ter estudado a questão e de tanta árvore abatida para o papel impresso?
Fico surpreendida! E muito! Não é pelo que sei, não senhora. Confesso a minha ignorância, mas vou tendo atenção a mim própria, vou lendo, vou observando, vou caindo e levantando-me, enfim, vou vivendo.
Agora, esta vontade coletiva de conhecimento nasta matéria de cariz sexual, que se manifesta desta forma, faz-me pensar que continuamos na pré-história, a diferença reside nos instrumentos utilizados.
Ainda assim, creio que os nossos antepassados Homo sapiens, ao não fazerem estas divagações (as)sexuadas, saíam-se muito melhor do que nós. Pelo menos conheciam, muito bem, o que queriam e o que sabiam.
13 comentários:
Nem quero imaginar que tipo de conteudo poderá ter o livro, desde que li numa entrevista do tal senhos que alguém lhe perguntou se deveria ou não fazer um aborto que fiquei dividida entre ter vergonha do que estava a ler e não acreditar naquilo por completo.
Relativamente à compreensão sobre o sexo oposto, acho que o grande problema da humanidade é generalizar, se pensarmos individualmente na pessoa que está do outro lado e não nele como homem (ou mulher) penso que será mais fácil a convivência, afinal, somos todos muito diferentes.
A mim parece-me que esta necessidade advém da nova sociedade em que estamos tão atolados de coisas que muitas vezes nos esquecemos de que passar esta vida sozinhos não tem assim tanta piada como no passado (juventude) pensasse-mos e por isso depois, de prováveis tentativas em relacionamentos falhados, ou falta de relacionamentos, esta nova geração vê-se curiosa e com fé que este género de livros lhes traga a solução para a solidão. Porém coloco em causa os livros, era-me impossível não fazê-lo. Não acredito que tenham a solução para a solidão e muito menos que dêem as respostas que essas pessoas procuram. Se alguém já encontrou a resolução num livro deste que me diga para eu acabar com este estigma de que estes livros simplesmente servem para um alguém fazer dinheiro com a solidão dos outros.
Todos os homens teem o poder de seduzir tal e qual como as mulheres, talvez não acreditem é no que são e no que podem fazer, estão desacreditados tem pouca auto estima e o ego embaixo, eu muitas vezes sinto muito isso. então tentam "apreender" ou seguir conselhos de outros , mas sinceramente eu acho que deviam mostrar mais o que são, dar mais deles e não ir pelos os outros porque assim estão a copiar alguém que não são e quando chegar à hora da verdade não vão ter um livro, não vão ter um blog onde possam ler e aíi vai tudo ao ar, ou as meninas gostam do que veem quando cai a tal capa ou então paciencia voltam a ficar sozinhos.
Beijinho minha lInda *
Não há receitas... há apenas casos únicos!
As relações entre homens e mulheres são de um acerto permanente, de uma reinvenção constante e de um diálogo entre os dois mais do que necessário.
Diria que o diálogo é decisivo.
Os manuais?! São para o autor e editor ganharem dinheiro...
Beijinhos,
Cada caso é um caso, e considero este tipo de livro para mal amadas e pessoas sensíveis... e que estão loucamente desesperadas por agarrem o tal! Mas o livro não é lei, não se esqueçam...
Eu nunca li nenhum. Acho que a boa literatura nos permite ter uma maturidade diferente, uma vez que através da leitura nos abstraímos de nós e racionalizamos de forma mais lúcida as nossas relações através do livro e dos personagens.
Há coisas que não se aprendem com manuais!*
Eu gosto minimamente do arrumadinho, mas é dos poucos e tem dias! ;)
http://pegadafeminina.blogspot.pt/
Eu acho interessante muitos sites que têm esse tipo de conteúdo pois com alguns aprendo algumas coisas que não sabia (no que toca ao funcionamento psicológico de homens e mulheres) e com outros divirto-me a ler os disparates que são partilhados. O que acho infeliz é o facto de muita gente não saber reconhecer essa diferença e se basear nestes disparates para regular a sua vida amorosa (e depois já se sabe o que acontece).
No que toca a esta partilha de informação, até concordo com ela pois quando se fala em mentalidade masculina e feminina há ainda muita coisa a aprender, mas não esquecer que o mais importante é mesmo a experiência e não sites ou livros que tenham "fórmulas" e "soluções" milagrosas.
O relacionamento Homem/mulher tem como base um "clic" , seguido de confiança mútua, onde o diálogo tem que ser uma constante , os ajustes irão sendo feitos e a CHAMA terá que ser mantida, para que a monotonia não se instale.
O manual é feito em comum!
beijos.
com plicado...
nao costumo ler esses blogues , aliás acho-os peneirentos e falam por falar só para chamar a atençao que nao têm
kis :=)
Mss afinal como se chama esse livro?
E é verdade que é uma praga deles, desse género, por todo o lado.
Quando às vezes não há dinheiro para editarem boa literatura.
Bjos
Nunca ouvi falar do livro.
Tens razão, parece que não evoluimos assim tanto. Ainda por cima, calculo que grande parte do que se diz nesses livros seja pura parvoíce. No tempo dos nossos avós era tudo muito rígido, agora queremos ser muito modernos. Ganham-se umas coisas e perdem-se outras, mas quando se vai para o extremo, também não é bom.
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