Porque, hoje, o Google me lembrou que Antero de Quental faria 175 anos. Visitemo-lo:
Alarga os Teus Horizontes
"...
Oh! a vida é um abismo! Mas fecundo!
Mas imenso! Tem luz - e luz que cegue.
Inda a águia de Patmos - e tem sombras
E tem negrumes, como o antigo Caos:
Tem harmonias, que parecem sonhos
De algum anjo dormido; e tem horrores
Que os nem sonha o delírio!
É imensa a vida,
Homens! não disputeis um raio escasso
Que vem daquele sol; a ténue nota,
Que vos chega daquelas harmonias;
a penumbra, que escapa àquelas sombras;
O tremor, que vos vem desses horrores.
Sol e sombras, horror e harmonias
De quem é isto, se não é do homem?!
..."
Mas imenso! Tem luz - e luz que cegue.
Inda a águia de Patmos - e tem sombras
E tem negrumes, como o antigo Caos:
Tem harmonias, que parecem sonhos
De algum anjo dormido; e tem horrores
Que os nem sonha o delírio!
É imensa a vida,
Homens! não disputeis um raio escasso
Que vem daquele sol; a ténue nota,
Que vos chega daquelas harmonias;
a penumbra, que escapa àquelas sombras;
O tremor, que vos vem desses horrores.
Sol e sombras, horror e harmonias
De quem é isto, se não é do homem?!
..."
7 comentários:
Só o nosso amigo Google para nos fazer lembrar dessas datas :) Por acaso também reparei nisso logo pela manhã :)
Beijinho*
O Google é sempre aquela base. Está e todas, importantes, claro! ;)
Boa lembrança.
Antero, poeta injustamente negligenciado...
E... uma nota de 5 contos?
Por este andar ainda voltaremos a reeencontrar-nos com "Esse " Antero!
Tive uma professora de Inglês no secundário que era descendente dele (acho que era bisneta)...por isso foi muito presente no meu secundário, infelizmente actualmente parece esquecido...
As notas de escudos eram bem mais bonitas que o euro!*
Meu Deus que recordação me trouxeste da infância, quando via uma nota de 5 contos era uma alegria e dava para tanta coisa 5 contos!
Lembranças boas!
Poesia à parte, eu tenho é saudades de notas de 5000 escudos!
Um poeta sonhador que foi dos primeiros em Portugal a defender as ideias socialistas, que tanta falta nos fazem hoje (e sempre...)!
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