O que têm em comum: a Tróika, o eléctrico 28 e o 'Ecce Homo'?
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
You are so sweet!
Am I?
A aNa ofereceu e eu aceitei... que docinho tão bom!
Consiste em...
Dizer três dos teus doces preferidos: Esta é difícil, não há doce que não goste. Vejamos, profiteroles, chocolate de qualquer forma e gelado.
Dizer os últimos três doces que comeste: Gelado, torta de azeitão e bolo de chocolate.
A quem vou passar este selo?
A todos(as) os(as) amantes de doces da blogosfera.
Sirvam-se e não engordem.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Convite
O morno entardecer convidou-me.
Improvisei uma cama na assoalhada da Natureza.
O Sol providencia cores deslumbrantes.
A melodia das aves dão o mote.
O vento sussurrundo por entre a folhagem é chamariz.
Vem!
Faz-me companhia.
Deita-te comigo e fiquemos assistindo ao nascer das estrelas, da Lua.
Não te vás!
Fica!
Demora-te e aguardemos pelo regresso do Sol, nosso anfitrião.
Entretanto, acomoda-te e fica aqui, por aqui.
Se acederes, talvez me mude e faça morada permanente, bem no meio do verde, tendo o céu como tecto.
Vens?
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Esquecer? Impossível!
Você é importante!
"Leva um minuto para conhecer uma pessoa especial,
uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la,
e
mais do que uma vida inteira para esquecê-la...
Como é ruim, ser esquecido pelas pessoas que gostamos..."
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Telefone
"Um telefone ao alcance da mão,
Um número decorado na cabeça
E uma aflição no coração.
É aí que mora o perigo..."
Martha Medeiros
Inundada de saudades, a tentação provocadora não dava tréguas.
Restos de lembranças do teu desamor.
Insistes que não é assim.
Porém, as tuas poucas palavras e o meu sentir contradizem-te.
Não se pode obrigar a amar.
A minha essência quer acreditar.
Em ti.
No 'Nós'.
Confusa, relutante, olho, mexo e arrisco discar o teu número.
Atendes-me.
O teu 'bom dia' iluminou ternuramente a minha alma.
Incapaz de abdicar de qualquer vestígio de amor, rendo-me.
Vulnerável perante ti, meu irressístivel doce querido.
Estou aqui, ao alcance de uma chamada, porque não o vês?
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Silêncios...
"O único silêncio que perturba, é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta, não há emails na caixa de entrada, não há recados na secretária eletrônica e, mesmo assim, você entende a mensagem."
Martha Medeiros
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Nervosa
Arranha-se-me a garganta.
Um fogo rebelde vai alastrando pelo pescoço.
Um trago fica preso.
Engolir torna-se penoso.
Desconheço o motivo, se são as bactérias ou os vírus.
Uma certeza me assiste, o enervamento em que me deixo cair agrava a situação.
Reuno tropas num esforço hercúleo e ensaio uma inspiração mais demorada, sustenho até ao limite e expiro demoradamente.
Foco-me na repetição de cada respiração, alertando-me para a mínima distração.
Tento esquecer o calor inesperado da ligação entre a cabeça e o tronco.
Nesta controle do nervosismo, pelo menor batimento cardíaco, através do verbo respirar, a mente escapa-se-me.
Sem autorização, o pensamento conduz-me a ti e a concentração esvai-se.
Que hei-de fazer?
Continuo nervosa e ingovernável.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Sonho Contraditório ?
O Sonho é a Pior das Cocaínas
"O sonho é a pior das cocaínas, porque é a mais natural de todas. Assim se insinua nos hábitos com a facilidade que uma das outras não tem, se prova sem se querer, como um veneno dado. Não dói, não descora, não abate – mas a alma que dele usa fica incurável, porque não há maneira de se separar do seu veneno, que é ela mesma."
Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'
Penso...sentir...
Sentindo, sinto o que penso sentir.
Sentires, produto de sensações.
Sabendo que não consigo deixar de sentir, atrevo a sentir-me bem, repleta de sentires agradáveis.
O mundo não sente. Não pode sentir.
Os outros sentem do jeito deles. Também não sentem o que sinto. Ou penso sentir...
domingo, 26 de agosto de 2012
O Doce e Colorido Bolo
O Sol já ía alto. De portadas cerradas, dormitava numa apetecida preguiça.
Ele (entreabrindo a porta, a medo): trouxe-te um presente.
Eu: Hã? Quero dormir...Mais logo...
Ele: Já é tarde, sua marota. Vamos a levantar, já vão sendo horas.
Eu: Tá bem...
De barriga para baixo encontro conforto para mais um tempinho de morna indolência.
Ele entrando descalço.
A luz acompanha-o.
Com ternura, enrola-se em mim e deposita na almofada, frente a meus olhos, o bolinho mais pequenino e colorido que alguma vez vira.
Rebolei-me no emaranhado corpo dele.
Rebolei-me no emaranhado corpo dele.
Ele: Não resisti a comprá-lo para ti. Tem todas as cores que gostas.
Olha, repara, vá lá! Docinho como só tu, pequenino, lindo. Vou-lhe dar uma trinca...
Sem aviso, com o pedaço de queque apalhaçado na boca deposita-o no meu umbigo e esfarelando-o, inicia o repasto em migalhinhas transformado, incluíndo-me na refeição...
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sábado, 25 de agosto de 2012
O mar...a Praia...
Fonte da Telha
Hoje
Brincam, alheados da humanidade.
A areia ganha ao mar até à próxima mudança de maré.
O bailado coreografado revela matizes irrepetíveis.
A onda abraça o mineral granuloso e fundem-se.
Única, cada rebentação, admoesta-nos da nossa singularidade.
É-me necessário este sentimento de comunhão, de partilha com e na Natureza.
Careço destes avisos despropositados.
Para me sentir,
saber quem sou,
ouvir-me,
perceber da minha unicidade,
relembrar-me desta majestosa pertença ao Universo
e simplesmente SER.
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Os teus olhos !
Nem o teu corpo vigoroso me distrai.
Hipnotizas-me com o teu olhar.
Sedutores, falam.
Exprimem tantos sentimentos, tanta palavra indízivel por não constar em dicionário algum.
Gosto de me ver refletida neles. Sou mais bonita, acolhes-me como ninguém. Pareço até pessoa melhor. Despertas o bom de mim. Tanta descoberta à tua conta..
Gosto do teu olhar!
Mais, os teus olhos far-me-iam capaz de cometer qualquer loucura.
Arrisca!
Que tenho a perder?
Eu já não sou mais eu.
Extraviada de mim, reencontro-me em ti.
Nos teus olhos.
São por demais lindos.
Já to disse.
Sorriste? Lembras? Não quiseste acreditar.
Contudo, é realidade ciêntifica, provada.
Neles sinto a vida pulsar dentro de mim.
Nesse momento o mundo deixa de existir.
Tu és a universalidade, o meu júbilo, o êxtase perfeito.
Enlevada, a contemplar-te, impedida de parar.
O arrebatamento deixa-me absorta, presa nos teus olhos.
Que diz a tua boca?
Oh! São só palavras.
Incapazes de me desconcentrar no que me falas com os teus olhos.
Já te disse que os amo de paixão?
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Arriscar...com Medo!
'A cada dia que vivo, mais me convenço de que o
desperdício da vida está
no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade'.
Carlos Drummond de Andrade
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012
A viagem
De mãos avantajadas intentas uma viagem por mim.
Com indisfarçável e ansiosa antecipação, sorrio-te.
Entrego-me a ti, aos teus exploradores dedos.
Afastas uma madeixa rebelde da minha face.
Olhos nos olhos!
Leio-te ternura no olhar.
Exalas paixão por cada poro teu, em cada movimento.
Suavemente, cerras os olhos, ajeitas a minha cara entre as tuas abrangentes mãos e depositas húmido beijo nos lábios.
Reclamo mais.
Não tens pressas. Fico suspensa no desejo de supostas delícias.
Divertes-te com as minhas ânsias.
Desces ao pescoço, demoras-te e fazes questão de percorrer o meu pescoço, trincando as orelhas.
Arrepio-me. Voltas a sorrir.
Impossibilitada de te agarrar, tu ordenas-me imobilidade.
Quero fazer-te a vontade, mas é tão difícil...
Com meiguice reforçada atacas-me as costas. Superfície ultra sensível. Cerro os olhos e deixo-me mergulhar nos sentires.
Os teus dedos tocam-me como Mozart no seu piano, acompanhados da tua brincalhona e tépida língua. Sem cronómetros, respondes a cada ondulação do meu corpo.
Saio de mim, A mente desliga-se, as sensações são o meu mundo.
Conheces cada centímetro da minha pele e não te fazes rogado ao conduzires por estradas que parecem rasgadas por ti. Traçaste-as e fizeste-as tuas. Não há perigo de colisões. És o único condutor.
Nunca excedendo a velocidade, viras-me e encetas viagem pelo meu peito. Alongas-te sentindo as saliências arrebitadas. Brincas e voltamos a sorrir em uníssono.
Enquanto a tua face se entretém no meu ventre,os teus dedos percorrem-me os braços, acariciam-me a face que quer submergir no suor do teu amor.
Não facilitas!
Tocas em cada pormenor meu, amando-o e fazendo-o teu.
Rendida, ofereço-me em sacrífício amoroso. Aproveitas o meu êxtase e continuas por onde cobiças.
Enrolas as tuas pernas nas minhas, sussurras sons de palavras estonteantes.
E, sem aviso, recomeças nova viagem.
Demando, com regozijo, desta feita, ser tua co-pilota.
Tenho ganas de ensaiar viagem por ti, com as minhas mãos, os meus dedos, a minha boca repletos de amor, de paixão desenfreada, insaciável.
Desconcertas ao fitar-me.
Os teus olhos matam-me e ressuscitam-me no mesmo momento.
Acedes, mas sugeres um percurso alternativo.
Como posso eu recusar-te?
Talvez existam quereres desconhecidos e trilhos inexplorados.
Façamo-nos è estrada, já estamos em mora...
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terça-feira, 21 de agosto de 2012
O teu Precioso Beijo!
Sou guardiã de um tesouro.
Como todas as preciosidades, tem valor incalculável.
A sete chaves cerrado com código indecifrável.
Sou rica, sinto-me abençoada.
Estimado, valioso, envaidece-me, torna-me única.
Tamanho bem, sem preço definido, impossível de ser negociado.
Tal é a estimação, o afeto.
Guardado egoísticamente, não o partilho, não dou.
Meigamente, conservo com zelo o teu beijo,os teus lábios que são meus.
Néctar provado, de inigualável valor.
Sob minha custodia, o tesouro do teu amor permanece intacto.
'O Momento' recheia, em plenitude, a arca que guardo, furiosamente.
'O Momento' recheia, em plenitude, a arca que guardo, furiosamente.
Instantes registados no meu corpo.
A tua boca, o teu corpo.
Ofereceste-me um tesouro.
Talvez ignorasses o seu valor.
De importância vital, tornou-se-me essencial, básico.
Só meu!
O teu Precioso Beijo!
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Livre? Não, obrigada. Não posso!
Ao ser aflorada a palavra 'liberdade', seja em que contexto for, o sorriso é a minha resposta instintiva.
Palavra que não racionalizo.
Tudo porque, para além de ser um conceito mega subjectivo, envolve condicionalismos que raramente controlamos.
A verdade é que não acredito que haja liberdade na sua essência mais pura.
Aprendemos gostos, adquirimos hábitos, somos responsáveis pelas decisões tomadas e suas inevitáveis consequências. Há sempre compromissos aceites e variáveis que determinam a nossa limitada liberdade.
Claro que nesta acepção há sempre os que realçam a diferença entre liberdade e libertinagem. Neste caso, a liberdade acarretaria responsabilidades morais, sociais ou outras.
De qualquer das formas não somos livres! Não somos, não!
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domingo, 19 de agosto de 2012
Frágil !
Frágil...
Quão frágil a semente que aguarda seu incerto alimento.
Ventos fustigadores vergam o delicado caule.
Famintas, dirigem-se para a luz, crescendo.
Valiosa teimosia que persiste em florescer.
Tenras vidas sobrevivendo obstinadamente.
Cumprindo o ciclo da vida, desprendem gérmens...perpetuando a fragilidade.
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sábado, 18 de agosto de 2012
Morres ?
E porque 'estar morto é o contrário de estar morto', parece-me ser esta a frase da 'nossa' pensadora do jet-set, pergunto-me: quem morre?
A querida amiga Blackye partilhou a resposta da Martha Medeiros comigo.
Como nunca conseguiria expresar-me tão bem deixo que fale por mim e para mim:
(E tu! Morres?)
"QUEM MORRE?
Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !
NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ"
Martha MedeirosA querida amiga Blackye partilhou a resposta da Martha Medeiros comigo.
Como nunca conseguiria expresar-me tão bem deixo que fale por mim e para mim:
"QUEM MORRE?
Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !
NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ"
Chegou o amigo aflores e enriqueceu a temática:
Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece,
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
.....
(Pablo Neruda?)
Obrigado!
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Inquietações...
Teimas em permanecer.
Faço tenções de te arrancar.
Infrutíferas!
De mansinho te instalaste.
Não te ofereci resistência.
Foste uma fonte incessante, de sentimentos novos, vibrantes.
Rendi-me.
Fizeste-me tua.
Tua o sou, incapaz de libertação.
Impossível livrar-nos de nós mesmos.
Fazes parte de mim.
O meu cheiro é o teu cheiro.
Inundas-me a mente.
Insinuas-te em cada fragamento da minha existência.
Presente em todos os pensamentos, sonhos e desejos.
Como vou arrancar-te de mim sem me destruir?
Tu és Eu.
Porém, eu não sou tu.
Dilema irresolúvel.
Perco-me em conjeturas pseudo racionalistas quando o que importa não me dá tréguas.
Não me canso, o amor não fatiga.
Resta-me amar-te relembrando cada jeito teu, cada sorriso, cada gesto, cada palavra, cada arrepio, cada segundo registados em mim.
Ousaria acrescentar que fazes parte do meu ADN.
Instalaste-te e o meu corpo incorporou-te.
Incapaz de me indissociar, acolho-te como a mim própria.
Sou tua indecisa morada no atribulado sentir.
Confidências Amigas
Esta coisa de ser mais alegre, conforme a minha mensagem 'Amigo(a) alegre' e os vossos comentários deixaram-me pensativa. Já meditava sobre o assunto quando encontrei aquela conclusão que parece saída de um qualquer estudo idóneo.
Fiquei preocupada, é que nenhum dos meus amigos moram num raio de 5 km quanto mais de 1. Para já não falar de serem alegres. Será por esse motivo que não sorrio o número de vezes por dia para ser considerada uma mulher alegre e divertida?
Pois, talvez.
Uma coisa é certa, a alegria deveria ser o meu nome do meio e, sinceramente, não o é. Não gargalho o suficiente. Inibo-me na llibertação da alegria em forma de sorrisos. Não gosto desta constatação e terei de fazer algo à cerca.
Vão-me perdoar o atrevimento destas confidências, mas sinto que me compreendem. Já nem falo no que me fazem rir.
Nem sei como consegui viver sem a blogosfera e os meus amigos e amigas virtuais, mas com carácter, que se adivinham nas palavras, nas fotografias, nas imagens, nos mail's.
Nem sei como consegui viver sem a blogosfera e os meus amigos e amigas virtuais, mas com carácter, que se adivinham nas palavras, nas fotografias, nas imagens, nos mail's.
Um obrigado do coração a todos vós, a TI!
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Três em Um!
Pondo correio em dia:
Ausentei-me e os selos estão em atraso.
Desta feita recebi 3 lindos selinhos.
Digam lá se não sou uma grande sortuda?!
-1º-
A menina do Ao Ritmo das palavras criou este selo.
A querida Quase Princesa presenteou-mo.
Regras:
Construir uma frase original:
A erosão desgasta, bem como a repetição.
A verdade reside no acreditar.
...
...
( sei lá, estou sem imaginação)
Passar a cinco blogues:
Não o consigo fazer, são poucos. Desta forma ofereço-o a quem dele gostar e quiser exercitar a imaginação.
-2º-
A amorosa Mafalda ofereceu-me este selo que por acaso já tenho (mas foi só por acaso, daí postá-lo)
REGRAS:
1 - Só quem recebeu o selo de outro blog pode postá-lo;
2 - Se postar o selo, poste também estas 5 regras;
3 - Repasse para 8 blogs e avise-os;
4 - Blog de origem: http://jardimdealgodaodoce.blogspot.pt/
5 - Dizer quem te mandou e colocar o link: http://sonhandosermae.blogspot.pt/
-3º-
A curiosa Blackye atribuiu-me o seguinte selo com as regras:
1 - Dizer três factos sobre mim:
Sou friorenta, de olhos castanhos e sonhadora inveterada
2 - Dizer qual dos rapazes da banda One Direction prefiro:
Não conheço.
2 - Dizer qual dos rapazes da banda One Direction prefiro:
Não conheço.
3 - Passar o selo a três blogues:
Já sabem! Não consigo cumprir esta regra, assim se gostarem:
Levem-no!
Agradeço os mimos às meninas.
Vocês estragam-me!
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Sensível
Fragilidades desgovernadas impressionam-me.
À flor da pele, a sensibilidade domina-me.
Os sentidos registam flutuações não mensuráveis.
Não percepciono oscilações das sensíveis balanças.
Desmedidamente, exagero em tudo que toco, que sinto.
Eu pópria me torno num enorme radar de sentires que me afogam.
Mergulho no ar circundante e sou asfixiada pelas sensações.
Rendo-me!
Batalha perdida esta, a de lutar contra esta minha consistência, a de ser sensível.
Depondo armas, cerro os olhos e dou permissão ao corpo, à mente, ao espírito, à alma...ao sonho...ao desejo.
Sinto-me fluir...
Simplesmente existindo!
"Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar..."Alberto Caeiro
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar..."Alberto Caeiro
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terça-feira, 14 de agosto de 2012
Copa XL
Já sei! Já sei! É um exagero.
Até tem um certificado e tudo.
Vamos lá a pensar um bocadinho.
Não há dúvidas de que os homens gostam (no geral) desta parte anatómica feminina generosa.
Pondo de lado as cirurgias reconstrutivas ou comprovadamente necessárias para o equilibrio psicológica das menos dotadas pela natureza, acredito que, atualmente, se usa e abusa deste tipo de cirurgia e aumento mamário.
Os cirurgiões da área agradecem, claro.
Parece que o género masculino aplaude de pé.
No que me toca, e como já comentei na Rua Inclinada, é um impecilho.
Passo a explicar:
*não se pode dormir de barriga para baixo (coisa que me conforta);
*proibidas de rebolar no palheiro como tão bem canta o Querido Rui Veloso;
*Impedidas de nos atracarmos com terna violência ao nosso amante;
*sujeitas a complicações na saúde por derrames ou 'má utilizações'.
*obrigadas a usar soutiens de noite e dia e sempre de barriguinha para cima;
*limitadas nos malabarismos amorosos.
Já descobriram, não me convencem! Prefiro corpos naturais mesmo que mais espalmados. Só me faz um pouco de confusão como as mulheres dizem que lhes aumenta a auto-estima, por exemplo:
Alguém me explica o porquê de tanta mamoca de silicone?
Então não se sabe que são bocados de borracha que observam, babando, ou tocam?
P.S. Se forem mais felizes força aí, mas comigo só pagando e mesmo assim...
É que apesar de todos os meus defeitos ainda gosto do que a mãe natureza me ofereceu, ou talvez seja apenas uma acomodada.
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Férias
Vivemos em fases, ciclos, quase a prestações.
A nossa vida depende e é regida por horários relacionados com o trabalho, as obrigações. Com a invenção da luz artificial até os ciclos naturais se alteraram.
Faz-se de tudo a toda a hora.
Também por isto nos cansamos e pedimos férias.
Por aqui entrou-se em modo de pausa. Pausa nos afazeres e horários frouxos.
Talvez tenham reparado que estou ausente. É que fiquei uns dias sem net. Senti-lhe a falta, confesso.
Contudo, gosto de me imaginar capaz de 'sobreviver' sem o mundo virtual. Não seria a mesma coisa, lá isso não seria...
A verdade é que, de modo ligeiro, volto aqui e tenho saudades de visitar as vossas casinhas e ler tudo o que partilham duma forma tão generosa.
Vou pôr-me a par das novidades, o bichinho da curiosidade já tomou conta de mim.
A Internet já teve férias suficientes...e TU? Também deste férias ao computador e familiares?
domingo, 12 de agosto de 2012
Grito
Num grito enraivecido, renasci!
Deixei a chuva encharcada.
Os raios ensurcedores ficaram para trás.
Despida do passado, atrevi.
Não me chamem, não me atrasem.
Voltar o olhar para trás? Jamais.
Ergo-me.
Envolvo-me em roupagem estreada.
Desconhecidos pensamentos me assolam.
O coração oco, cheio de vácuo, espreita novas emoções.
Fênix da vida, exclusiva e inviolada mulher!
sábado, 11 de agosto de 2012
Sinal
Impregnados, até ao tutano, vivemos de sinais.
Nem a sobrevivência mais elementar seria possível sem eles.
Nascemos fruto de relações quimicas e de trocas bem sucedidas. Melhor ou pior os sinais foram levados a bom porto e cá estamos nós.
Prontinhos para abarcar a parafernália de gestos, cores, coisas, atitudes, sons, cheiros, que constituem a vida e se resumem a sinais de decifração obrigatória.
Com o avanço tecnológico os signos aumentaram exponencialmente.
Marcas reveladoras de conhecimentos impenetráveis, tal a complexidade.
Por outro lado, a globalização conduz-nos a maior proximidade.
Deste modo, os sinais conhecidos à escala planetária são cada vez mais e óbvios.
Um 'smile' é igual aqui, na China, ou na recôndita África.
Nesta medida, vivemos tempos inolvidáveis e únicos.
O que nos esperará amanhã?
Não sei e não tenho pressa.
Por agora, neste domínio, chega-me a catadupa de informação em que sou mergulhada diáriamente.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
A Escolha
"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos"
(Provérbio chinês)
"Solidão só dá prazer na medida em que sabemos que ela é uma escolha.
Solidão só dói quando é inevitável"
Martha Medeiros
Aquilo que não é necessariamente uma escolha não pode ser considerado como mérito ou como fracasso.
Milan Kundera
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Coisas da vida...?"
Falar! É-nos tão natural como ouvir. Em ambos os casos podemos sempre desligar, cessar a actividade. Por vezes, na incapacidade de nos expressarmos claramente, as aspas podem ajudar-nos na passagem da mensagem. O recurso à sabedoria popular ou pensamentos de outros podem ser nossos aliados na comunicação.
Por outro lado, amar é possível e desejável, e acrescento, com todos os pontos de acentuação conhecidos. Não há limites para o sentimento. Acrecentemos-lhe a pontuação que nos apraz a amemos.
O sonho com reticências cheira-me a castração. O sonho é ilimitado, sem barreiras.Para as termos, basta a realidade. Ousemos sonhar para lá do que nos parece verosímel.
Quanto ao ponto final no viver, assemelha-se-me a fim. Como não gosto de fins, só de inicios, que a vida seja um eterno recomeço... (Com reticências)
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Recomeço
Ventos impiedosos desequilibram-me.
Vou de rojo, a respiração entrecortada pelos obstáculos que me paralisam.
Impelida por sombras de desejos, ouso erguer-me.
Num pesadelo de tropeços traiçoeiros, relembro-me.
O coração salta-me do peito em clamores ritmados.
Invento-me, ao conceber nova realidade.
Pejada de múrmurios interiores, as asas da vontade desenxovalham-se.
Ouço-me.
Despojada das amarras, preencho-me, vagarosamente.
De novos amores, de mim, e recomeço...
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Amor é...
Mas também:
* Para além das figuras tristes, poder fazê-las alegres e isso não ter importância.
* Sorrir sem motivo.
* Ter vontade de beijar até os lábios ficarem cheios de cieiro.
* Esquecer as refeições, os compromissos.
* O pensamento conduzir-nos somente para um rosto que nos acompanha.
* Sentir o corpo em contínua reclamação do outro.
* Na ausência sentir os dedos do outro fechando os olhos.
* Estar na presença do outro com a alegria de um recém premiado do euromilhões.
* Entregar-se, sem receios, na estranheza dos hábitos dele.
* Sentir o minuto, a dois, ao telefone encher-nos as 24 horas.
* Um olhar alimentar-nos durante meses.
* Gostar de ver o outro feliz.
* Adivinhar-lhe os pensamentos, em simultâneo.
* Aninhar-se no amor e deixar o mundo para depois...
* O que sinto por ti!
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Lembrança
"A saudade é um fragmento do pensamento de uma lembrança que não passa"
Aucenir Gouveia
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domingo, 5 de agosto de 2012
O Vestido
Tomei um longo banho de imersão.
Passei o creme hidratante por cada centímetro quadrado da minha pele.
Pulverizei o corpo com o perfume que te inebria.
Nua, maquilhei-me vendo o teu sorriso no espelho.
Esgueirei-me pelo vestido que comprei pensando neste encontro.
Entusiasmada, o relógio passava cada minuto no compasso certo. Não estava atrasada.
Deliciada com o aproximar do momento em que te iria rever, retocava a fivela da sandália, verificava os pertences na mala a cheirar a nova.
E turvada pela antecipação do sabor do teu beijo, desloquei-me até onde me indicaras.
Não era longe.
À minha passagem, olhos espantados interrogavam-me.
Não havia tempo a perder.
Ansiava, desesperadamente, pelo êxtase do reencontro.
Cheguei adiantada.
Quando é que não chego?
Desta vez, o relógio deixou de ser mau amigo.
Arrastava-se, pesadamente, nos segundos.
Não chegaste.
Resolvi esperar.
Contrariada pelo frio voltei a casa.
Despi-me e o vestido, no seu cabide, olha-me como advogado de acusação e testemunha de crime que não entendo.
Que aconteceu???
sábado, 4 de agosto de 2012
Balança
Gosto da minha balança.
Melhor, estou enamorada por ela.
Este 'caso' já dura há algum tempo.
Diria que teve início aquando da avaria da precessora.
Já adivinharam, a atual é recente.
A 'outra' é uma história passada.
Antiga e com o ódio por sentimento.
Não é que tinha por mania acrescentar-me kilos de vez em quando?
Zanguei-me, pois claro.
Nutri-lhe ódio de morte, amaldiçoei-a e não desisti até que se partiu.
Quer dizer, partir-se, não.
Pontapeei-a, sem querer.
Não fiquem a imaginar que sou violenta.
Pelo contrário.
Não reparam como amo, de paixão, a minha nova balança?
Em vez de me falar em kilos, tem incorporada mensagens amigas, de cem em cem gramas.
Ele é:
'bom dia', 'adoro-te', 'cada vez mais elegante', e outros mimos que me derretem.
Ainda por cima tudo em inglês para eu não perder a prática.
Digam lá que não é razão para eu estar apaixonada de morte?
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Desporto versus Atletas Olímpicos
Em tempo de Jogos Olímpicos, não posso deixar passar a época sem me referir ao trabalho exaustivo que culmina no desempenho, acompanhado por milhões de pessoas, em escassos momentos.
Moldados, a maioria, desde tenra idade, em determinada modalidade, com treinos intensivos, diários.
Para além da resistência fisíca, a capacidade mental e emocial têm um papel importantíssimo no desempenho dos atletas.
Encontra-se de tudo, nestas circunstâncias.
Completamente adequados ao exercício em que são peritos.
Lamento a falta de cultura pelo exercício reinante neste belo país, à beira-mar plantado.
Possuindo tantas vantagens para a prática de inúmeros desportos, não se vislumbra incentivos, de nenhuma ordem, à prática com teor mais profissional, de qualquer modalidade.
Somos povo ligado ao mar, areia e os campeões têm origem em países como a Suiça.
Dá para acreditar?
Não devia fazer parte da educação, nas escolas, o estímulo, com condições, nas escolas para a prática de desporto?
Acredito que o desenvolvimento de um país se mede nos níveis de educação, de desporto, de litercia da sua população.
E o que vejo deixa-me triste,desiludida.
Onde páram as politicas de incentivo aos nossos atletas ou também não há verba?
Sofreu cortes?
Se sofreu é porque já a teve e nunca me apercebi dessas medidas.
Sou ignorante, serei?
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Amo-te !
"Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
Fernando Pessoa
Desesperada, enlouqueço.
Arrebataste-me como tsunami imprevisto.
Repentinos sentimentos me submergiram.
De um trago me seduziste.
Tornaste-te vicío no desejo.
Prazer aventureiro, em descoberta.
O amor não me chega.
As palavras revelam-se insatisfatórias
Quero dizer-to.
Olha-me nos olhos e lê-me!
Amo-te, não vês? Não sentes?
Ofereço-te um alucinado 'amo-te'.
Porque não o acolhes?
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