perdida tantas vezes,
encontrada muitas outras.
Nem sei se nasci deste jeito
ou me fui espremendo
para o seu interior.
Tudo passa,
mas nem tudo vejo
pois viajo em velocidades alheias
por itinerários desorientados.
Acordo e adormeço
dentro deste vidro
que sinto como meu.
Vã ilusão, a minha !
Há que partir limites,
atravessar fronteiras,
soltar o aconchego do abrigo
e ir,
despida de tudo,
em procura de mim.