anuncio a primavera,
nem a primeira nem a última,
tão somente a primavera.
proclamo a serenidade
do morno pelas manhãs,
a tranquilidade do desabrochar,
o permitir ser-se em
autenticidade.
afago o começo
na delicadeza
pura
do sentir
a aragem da madrugada
em inocências próprias
de anúncios primeiros
como o da inviolável
primavera.