Isto do tempo passar depressa parece conversa engelhada,
pois parece.
No entanto, e sem me dar conta, cheguei à publicação:
Para tal, quis vestir-me a rigor para receber os/as meus/minhas amigos/as.
Experimentei juntar umas pérolazitas, de tamanhos vários e adornar-me.
Nãããã . . .
Muito pesado.
Troquei por algo mais actual e elegante.
Hummmm . . .
Chique demais.
Gosto da simplicidade.
Ainda ousei um modelo que me realçavam as costas.
Um mimo, mas quero estar no meu melhor em todas as frentes.
Experimentemos algo mais íntimo, caseiro, quiça.
Que acham ?
Talvez não seja a melhor opção.
Podem achar-me uma depravada, embora a sensualidade tenha sempre lugar por aqui.
Lá vou eu outra vez.
Tenho de despachar-me, os convidados não tardam.
Jovial!
Gosto.
Afinal, uma pérola não tem idade,
ou melhor,
o tempo aprimora-a.
No meio desta azáfama, chega-me companhia :
o amor das palavras, imagens e músicas que vou visitando por aí.
Também a ternura que visto em cada palavra quis marcar presença,
caiu-me aos pés todos os sentires, afetos e sensibilidades
Sou uma lamechas, eu sei !
Despi-me de preciosidades e fiquei EU:
nua de pontuações, gramática ou verbos.
Reduzi-me a ser flor.
Tenho nome herdado,
a família assim o quis.
Mal sabiam eles que a origem estava em Pérola
Aqui deixo uma pequena margarida para ti,
singela, despretensiosa.
Obrigado por me teres compelido até aos mil.
Que posso eu mais desejar?
Adoro-vos, Blogosfera ! ! !