Abre tuas pétalas,
sorve o orvalho oferecido,
pinta-te de cores mil,
vai,
liberta teu perfume por aqui,
por aí,
no acaso da vida.
Olha a luz,
a ternura que te acena,
a paleta colorida dos afetos,
que te aguardam
em improvisadas aventuras,
atreve-te,
abusa do esplendor das vestes
do ser único que és tu!
- Despede-te do cinzento, pequena flor!
Solta a sombra que te diminui,
deixa ir,
agiganta-te em cor tua,
só tua.