Deixo-me tombar
no macio
da terra húmida
que chama por mim,
e,
onde te escondes,
tu,
desejo meu,
incontrolável,
insano
como erva sem sementeira,
natureza selvagem.
E,
assim,
me quedo,
soltando-me nas profundezas,
onde sei
que um dia
serei flor.