Dóis-me tanto,
mas tanto
que não há medidas
para ti.
Gosto-te ,
em cada respiração minha,
demasiado,
tanto,
que não cabe no Amor.
És-me,
o vício entranhado na pele,
doença sem remédio,
ferida exposta,
a ânsias de te querer esquecer.
Dóis-me por todo o lado
ontem e hoje,
aqui e além,
de noite e de dia
como se tu pudesses
saber de mim,
querer-me ...
... nem que fosse só Agora.