Ser-se pessoa implica a passagem por esta época ou fase, mais ou menos duradoura, chamada de infância.
Todos, sem exceção já o fomos.
Outros dizem que o são pela vida fora.
Ser criança supõe inabilidades várias e um mundo de aprendizagens obrigatórias na vida social.
Sujeito a poderes paternais ou outros, a criança é uma pessoa que requer cuidados específicos.
O seu desenvolvimento deverá contemplar todas as vertentes.
Findo o crescimento corporal, deixa-se de ser criança?
O fim da adolescência marca o seu término?
O conceito é vasto e varia com as culturas e tradições associadas.
Por aqui tendemos a prolongar esse espaço de tempo para além do que os especialistas na matéria recomendam.
Existem cada vez mais jovens ou adultos de meia idade a dependerem dos pais, com o cordão umbilical ainda a pulsar.
É matéria controversa.
Sei, por experiência própria, que o tal corte no cordão ocorre de certeza com a 'morte' do progenitor.
Não há volta a dar.
Nessa ocasião sofrida, a criança que habita dentro de nós definha porque se torna indispensável tornarmo-nos adultos.
Pode-se continuar a gostar de aprender, encerrar uma ingenuidade infantil, mas ser criança?
Muito dificil...ou impossível.
Num mundo ideal todas as crianças, sem exceção, o deveriam ser em plenitude.
Os afetos e as brincadeiras seriam os seus primeiros companheiros.
Que cada um faça o que lhe está ao alcance no contributo da formação dos adultos do futuro!