me vou em
tempos sem história,
fico-me por lá
presa na liberdade
de tudo,
perdida em mim,
indo-me sem fim.
me fui em
pensares só meus,
soltando-me
em desassossegos,
inquietudes só minhas.
me sou em trilhos
com
na deriva do mundo,
gotejando-me
no orvalho
de lágrimas suspensas,
intervalada em pensares,
na demanda do cristalino
de me ser.