E agora
que as folhas se foram
e me sinto desnuda
na invernia que se aproxima?
Que é de mim,
por entre frios,
gelos
e manhãs orvalhadas?
Não sei,
já não sei
nem do agora,
nem do amanhã,
tampouco do que se foi
por entre dias apressados
e sonhos esburacados.
E agora?