quero-te mais na vazia,
sou assim,
resistente na persistência
de voltar,
mudar,
e não abdicar de ti.
Repito-te na desfolha,
atalho-te mais na floração,
sou assim,
clima sem estação,
resposta sem pergunta,
em pequenos nadas,
no tudo despejado.
Quando tu me existes
vejo poesia na vida.