sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pesadelo



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Suave brisa arrepia tornando-me vulnerável.
Exposta às tempestades, encho-me de mim.
Vã tentativa.
Oco desejo.
Frágil, sucumbo aos elementos que fustigam.
Em violento crescendo.
Levo as mãos à cara.
Protejo-me de ameças invisíveis.
Violentada, feridas abertas, sangue que jorra.
Trucidada pelo sofrimento, tropeço.
Mais golpes me são desferidos.
Exausta, rendo-me entregando-me.
Esvai-se-me o âmago e . . .
. . . já não me pertenço.


9 comentários:

chica disse...

Forte pesadelo...beijos,lindo dia, bem acordadinha,rs chica

Opinante disse...

Bom fim-de-semana querida repleto de sonhos!

Sexinho disse...

Belíssima descrição de um pesadelo!
"Já não me pertenço"
É isso mesmo.
Beijinhos e obrigada pelas palavras de ontem.

Benedita disse...

Às tuas mãos, até um pesadelo ganha beleza!
Bom fim-de-semana!
Beijocas

Maria do Mundo disse...

Passei a noite a ter pesadelos! Adivinhaste?

São disse...

Não, Pérola, nem em sonhos podemos deixar que nos destruam....


Bom final de semana

Mona Lisa disse...

Não te entregues ao desespero!

Sonha!!!

Beijos.

manuela barroso disse...

Uma gradação de sensações explêndida!
...mas sufocante!
Abraço

Isa Lisboa disse...

Dos pesadelos acorda-se...! E então é um novo dia!
Beijos