Eu, Selvagem, mostro-te as garras.
Movimentos vertiginosos deixam-te desarmado.
Ouso lançar-te olhar carnívoro.
Desequilibras-te na minha insídia.
Estonteado buscas o norte.
Demasiado tarde.
Caíste na minha armadilha.
Acerco-me do teu corpo.
Farejo-te o suor que me faz estremecer.
De pele nua, permito que o vento me despenteie a insinuação.
De quereres silvestres, vontades não domesticadas.
Rude na aparência, cuidadosa na procura.
De quereres silvestres, vontades não domesticadas.
Rude na aparência, cuidadosa na procura.
Sou Fera caçadora, predadora faminta.
Tu, a presa assustada,
surpreso no momento em que te toco.
Torno-te meu.
Vitima do meu apetite, rendes-te.
Agreste, doce,
sou tudo o que me dás.
Agreste, doce,
sou tudo o que me dás.
No banquete sacio-me de festim apetecido.
Entre gemidos, agatanhamentos e improvisos,
ronrono como gata que encontrou dono.
Amansas-me.
E . . . ao luar transformamo-nos em animais apaixonados.
13 comentários:
Ou, seja, "A Fera Amansada", né? Um grande filme!
Beijos
Ah é verdade e também um grande texto, o seu!
Mistérios do desejo num intenso e belo poema.
Beijinhos.
ui, :) que espectáculo de texto
beijinhos
queres ver o meu cabelo? vai ao meu humilde casebre hihihihihih
kis .=)
Sabe aquele abraço bem gostoso??
Pois é esse que vim te deixar.
Aqui deixo meu imenso carinho
por você.
Que seja nossa amizade
a mais infinito que houver.
Uma Noite linda e abençoado.
Beijos no coração.
Carinhos na Alma.
Evanir.
uauu que lindo texto.
Beijinhos
Quando escreveres um livro diz que eu quero comprar =)
Brutal!
Arrebatador !....e com um final lindo.
Beijinhos
Uau! =D
Mas que bem =)
Beijocas
Querida Amiga
Poema precioso e belo onde as feras se tornam na criação dum Amor intenso.
belo.
Beijos
SOL
Metade de fera
A outra de metade de gata
Preso nas garras dela
Não me importava!
Estou bem sim
Algo preguiçoso
Foragido do jardim
Antes do sol posto!
Nenhum crime cometi
Quando para a fera olhei
Com duas caras a vi
Foi por isso que me ausentei.
Bom feriado também para ti,
se fores para a praia tem cuidado com as andas
não te deixes por elas levar tá.
Um beijo.
Eduardo.
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