O desejo pintava-lhe o corpo de línguas de fogo. A nudez era-lhe cobertor abrasador. Nem a fresquidão do liquido que escorria pela garganta lhe dava tréguas. Ardia em lume que queria ser gente. Buscava atiçador que o extinguisse no contra fogo. Um combate ansiado e por demais assinalado.
Ninguém reparava.
Acendiam novas fogueiras, meros fogachos diante da seu ardor de labaredas húmidas.
No tempo cobria as queimaduras de si com bálsamos de beijos proibidos, de abraços mendigados.
Insanas panaceias na loucura do calor.
Ardia consumindo-se na cinza de si.
19 comentários:
No mínimo, ardente!
Um beijo
Lindo e precioso!
Beijinhos
Senti aqui o calor =)
r: o maior mesmo é esse.. mas para além desse ter aquelas coisas que toda a gente quer, ter uma família e sobretudo ter um emprego estável que nos dias de hoje não é nada fácil..
uau...:)
Ardia em lume que queria ser gente.
Só tu!
Beijo
Ena, tanto fogo :)
Algum menino?! Disponível aqui para a Amadora?! ;)
Beijinhos
estou seguindo.
Escaldante!
Beijinhos.
Quantas vezes arde sem se ver e queima a valer ???? Jinho!
Isto tá bonito (e quente), tá tá.
:)
Tudo de bom.
Uma sensualidade extremamente bem conduzida mesmo com a suavidade do fogo...
Metáforas fantásticas
Muitos e muitos parabéns Pérola
É caso para dizer que por aqui pegou fogo.
Delicio-me com os teus poemas.
Lindo mesmo.
Beijinhos
Ardia em si e por si, chama e cinza...tudo.
Como diz Camões: amor é fogo que arde sem se ver!
Bjinho
Ardente no mínimo!
Sensual, pois!
Gosto mui da nova decoração.
Bom resto de semana
Talvez :) Não consigo achar piada aquilo ..
Não sei comentar poesia... mas sei, sinto quando as pessoas têm jeito para tal.
Tu és esse tipo de pessoa. Gostaria de ter essa habilidade com as palavras, mas confesso que não sou um predestinado. Digamos que tenho habilidades para outras coisas. Cada um no seu galho, né ? lol
Muito bom =)
Enviar um comentário