Do Sonho

Pensar para além do imediato, da realidade, imaginar . . .
Para se ser mais feliz no concreto.

Associa-se o sonho à fantasia, a desejos mais ou menos possíveis.
É como uma visão de algo, alguém ou situação, onde nos podemos encontrar.

Uma espécie de ideal, utopia, talvez.



Geralmente o sonho é pertença pessoal e pode ser egoísta.
Nalguns casos a aspiração pode ser coletiva, motivada pelo (bem) comum, ou grupal.

O srº Cury (frase acima) diz que os sonhos sem disciplina produz pessoas frustadas.
Não me parece que a frustação possa advir da ausência da disciplina no sonho.

Já o ser humano se tornar uma espécie de autômato ao desprovir-se do sonho soa-me mais honesto.

O sonho é isso mesmo . . . um sonho.
Logo, indisciplinado, formado a gosto e passível de formas, contornos e conteúdos inimagináveis ou inarráveis e indizíveis.

Aprecio o Gothe na sua ousadia atrevida.

A vida sem a coragem . . .

de apetites almejados,

 tentações imaginadas,

caprichos ávidos,

cobiças ansiadas,

vontades ardentes,

fomes insaciadas,

 sedes sôfregas . . .

não seria a mesma coisa, na certa!


Sonhe-se, pois então !