sábado, 7 de outubro de 2017

Geografia



Arrepio-me no 
gelo
de meus próprios pensares.
Cerco-me duma brancura
sem calor
onde a luz persiste,
em se refletir,
em acordar-me
desabrochando minhas cores,
meu viço,
meu ardor.

Sou meu próprio pólo,
extremo que dói
em fragilidade
dessa busca sequiosa
de me encalorar
na tua floresta húmida
mais a Sul, 
noutros meridianos.

14 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Que beleza de poema!
Amei.


Beijo, e um óptimo sábado!

Lua Singular disse...

Oi querida,
Lindo poema
O meu blog está aberto para você também
Adoro ler você
Estou adoentada e muitas vezes comento em alguns blogs e não me retornam, então é também por isso que não comento mais em blog algum.
Eu tenho que dormir para não sentir dor.
Já comentei seu blog e...
Abraços
Lua Singular

Andreia Morais disse...

Belíssimo poema!

Unknown disse...

Belíssimo poema querida amiga ,desejo-lhe um domingo muito abençoada ,muitos beijinhos felicidades

Francisco disse...

Muito bom :)

Beijinhos grandes e bom domingo :)

Elisabete disse...

Gostei dos versos.
Bjs

Meu Velho Baú disse...

É sempre bonito os temas que usas e sai um poema lindo
Beijinhos

Pedro Coimbra disse...

Que óptimo regresso!
Boa semana

R disse...

Palavras arrepiantemente deliciosas.

Beijos, Pérola!

Graça Pires disse...

O arrepio. A fragilidade. Os caminhos da memória dos sentidos...
Gostei muito do poema.
Uma boa semana.
Um beijo.

AFlores disse...

Sempre gostei de geografia, mas confesso que hoje em dia perco-me muitas vezes... sei onde está o Norte e para que lado está o Sul, mas engano-me (quase) sempre.
:)))))))))))))
Sempre a brincar.... já sabes como sou ;)
Beijinhos.
Tudo de bom.
:)

Élys disse...

Um belo poema, muito inspirado.
Um abraço. Élys.

Luma Rosa disse...

Oi, Pérola!
Poema em flor renascendo...
Estou voltando!!
Beijus no coração!

Cláudia disse...

Adorei a imagem e o poema.

Beijocas