quinta-feira, 22 de março de 2012

Escrever ...

                                                                              
Pode  ser com pena, giz, caneta, lápis, ou mais recentemente, martelando o teclado.
Para os que não conseguem resistir ao apelo de colocar em palavras o que lhes mexe no coração, o que sentem no corpo ou tão simplesmente os pensamentos que deambulam na sua mente, constata-se que a escrita tem uma função libertadora.
Mesmo a escrita imaginada, ficcionada, não há forma de produzir textos, seja qual a forma assumida ( poemas, prosa, drama, ...), sem que a nossa presença se faça sentir.
Porque não conseguimos escrever sobre o que nos é desconhecido.
A nossa marca encontra-se sempre lá, mesmo que escondida sob palavras que não se querem desnudar. O que quer que escrevamos encerra algo de nós.
Por vezes de difícil interpretação, porém não deixa de ser real.
O próprio autor pode não se dar conta, os mais distraidos ficam-se pelo aparente.
Só uma análise mais cuidada poderá desvendar tais intimidades que se pretendem segredos.
O nosso inconsciente tem destas coisas. A escrita é terreno fértil para a sua semente.

10 comentários:

Cláudia disse...

E eu também gosto tanto de escrever =)

E tens razão, é mesmo libertador!

Beijocas

pensar & rabiscar disse...

É verdade, "O nosso inconsciente tem destas coisas". E ainda bem que é assim :)

Opinante disse...

Aprendi a gostar muito de escrever :)

Pérola disse...

Ficamos mais 'leves',não é?

Pérola disse...

Temos de nos libertar por algum lado.

Pérola disse...

Como é bom escrever!

Tétisq disse...

Subscrevo. Tens toda a razão!*

Pérola disse...

Estás à vontade de discordar.

mfc disse...

As nossas manifestações externas, e en tre elas a escrita, estão sempre a trairem-nos na medida em que nos revelamos, a uma leitura atenta, talvez mais do que quiséssemos.

Pérola disse...

Não nos podemos esconder de nós próprios, é o que é!